O
prefeito de Irecê, Luiz Sobral (PTN), foi multado em R$ 15 mil pelo TCM e terá
representação encaminhada ao Ministério Público Estadual, em razão das
irregularidades apuradas nas contratações diretas promovidas sob alegação de situação de emergência no município. O relator, conselheiro Paolo
Marconi, afirmou que além de irregularidades nos processos de inexigibilidade,
o gestor também não conseguiu comprovar a suposta situação emergencial, pois as
provas apresentadas foram insuficientes para justificar a falta de licitação.
Foi recomendado pelo TCM uma representação ao Ministério Público Estadual contra Sobral, em face de uma denuncia
oferecida pelo vereador Pascoal Martins de Souza que apontou irregularidades nos
processos de inexigibilidade de licitação para a contratação direta das empresas Serravalle & Reis Advocacia
Empresarial Ltda e Gradus Assessoria e Consultoria Contábil Ltda, devido à
ausência de natureza singular do objeto contratado, e na dispensa de licitação
promovida para contratação da Ecolurb, pela falta de caracterização de estado
de emergência e prorrogação irregular do contrato.
A relatoria
ressaltou que a prefeitura possui em seu próprio corpo técnico servidores que
atuam nas duas áreas (jurídica e contábil) para as quais as empresas foram
contratadas, inclusive com uma Procuradoria Jurídica formada por três advogados,
o que coloca em xeque a própria necessidade das contratações, reforçando a
suspeita de que, à luz do princípio da economicidade, esses seis contratos, com
objetos quase idênticos e num custo total de R$ 781.224,00, não deveriam ter
sido celebrados, ainda mais sem licitação. O TCM aplicou também uma multa de R$
15 mil. Ainda cabe recurso da decisão.
Com informações do Bahia Noticias
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