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XÔ GOLPISTAS... DEMOCRACIA EM VOCÊS

7/10/2015

Integrantes da equipe do governo e do PT reagiram nesta segunda-feira 6 à tese de impeachment defendida com vigor neste domingo durante a convenção nacional do PSDB, em Brasília, que reconduziu o senador Aécio Neves (MG) à presidência da legenda.
“Perderam no voto e agora querem ganhar no tapetão. Fora golpistas! Democracia neles!”, publicou o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, em sua página no Twitter.


A resposta ao discurso tucano não veio apenas do dirigente petista. Em entrevista publicada na edição de hoje da Folha de S. Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,ressaltou que falar em impeachment é “despudor democrático”. Nesta tarde, o ministro Pepe Vargas, dos Direitos Humanos, argumentou que “não há base política nem jurídica para o impeachment” e que qualquer tentativa nesse sentido seria “golpe”.


Em discurso no plenário, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), protestou: "Querem governar o Brasil? Ganhem primeiro a eleição. A democracia tem regras. Qualquer coisa fora disso é uma ameaça ao Estado Democrático de Direito". "Se o PT vai continuar governando o Brasil, que eles esperem 2018 e não fiquem apregoando o caos", acrescentou o deputado.


Em coletiva de imprensa nesta manhã, após reunião da articulação política com a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente, Michel Temer, disse que Dilma está ”tranquila” com as especulações e que, para ela, o impeachment  é “algo impensável”. A própria presidente convocou uma reunião para o início da noite para discutir o momento, depois que os tucanos intensificaram o discurso nessa frente.


Mesmo dentro do PSDB, porém, o discurso não é unificado. Enquanto Aécio e seu grupo defendem a cassação de Dilma e de seu vice, Temer, pela Justiça Eleitoral, o grupo dos paulistas – governador Geraldo Alckmin e senador José Serra – prefere que o peemedebista assuma o Planalto. Serra também é defensor da tese do parlamentarismo e acredita que pode ser ministro em um eventual governo Temer.


Na hipótese de Aécio, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assumiria a presidência por três meses e convocaria novas eleições, pelas quais o senador tucano poderia sair vitorioso. Para Alckmin, que também quer ser candidato ao Planalto em 2018 pelo PSDB, esse cenário não é interessante. Além de que ele acredita que a hipótese de cassação "cheira o golpismo".

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