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6 de agosto de 1945: Hiroshima - Japão

8/06/2015


 
Hoje, 6 agosto, o mundo relembra com muito pesar os 70 anos do maior crime de guerra já desferido contra a humanidade: o holocausto nuclear contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Crime do qual seus culpados jamais foram sequer acusados, muito pelo contrário, foram saudados como heróis por terem vencido e “acabado” com a guerra. Mais do que isso, graças a uma eficiente campanha de propaganda, Os que jogaram a bomba atômica em Hiroshima tiveram êxito em fazer com que muitos não vissem os ataques nucleares cometidos contra o Japão, como crimes de guerra.

O plano original previa ataques com bombas atômicas a quatro cidades japonesas. O comitê de alvos do projeto Manhattan decidira atacar Hiroshima, pois segundo as minutas das reuniões desse comitê, em razão de seu tamanho e planta, “… grande parte da cidade seria extensamente danificada…”, Nagasaki e Kyoto, pois, ainda de acordo com essas minutas, Kyoto “…era um centro intelectual do Japão e seu povo é mais capaz de avaliar o significado de uma arma assim…”  Mas ao invés de Kioto, a outra cidade japonesa escolhida, além de Nagasaki, foi a populosa Hiroshima.

Foi assim que, no fatídico dia 06 de Agosto de 1945, movidos além de tudo por um sentimento indissimulável de vingança pelo ataque japonês à base militar de Pearl Harbor, aviões estadunidenses se aproximaram do primeiro alvo a sofrer os horrores das armas nucleares. Hiroshima, a então sétima maior cidade japonesa, com 350 mil habitantes, foi atacada por Little Boy (apelido da bomba atômica), que até o fim do ano de 1945, decretou a morte de aproximadamente 150 mil japoneses, dos quais apenas 20 mil eram militares.

Com a Segunda Guerra Mundial praticamente acabada e sem ter podido justificar o gasto de 2.6 bilhões de dólares no Projeto Manhattan (projeto de construção da bomba atômica), Harry Truman, então presidente dos Estados Unidos,  buscou oportunidades para jogar uma, ou quem sabe até mais, de suas bombas envenenadas sobre cidades inimigas e demonstrar ao mundo o tamanho do poder que os Estados Unidos detinham na mão... E assim sobrou para o Japão.

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