Estabelecimentos não têm licenças
ambientais e do Corpo de Bombeiros e podem fechar
O prazo para se tirar as licenças se encerra 19 de outubro,
mas de antemão, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis na Bahia
(Sindicombustível), que agrega 2.600 estabelecimentos em todo o Estado – 200
deles em Salvador – admitem que não haverá como cumpri-lo e por isso mesmo
antevê o cancelamento das atividades de 40% dos estabelecimentos no Estado.
É que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) está apertando o cerco
na fiscalização exigindo que os postos de abastecimento de combustíveis em todo
o país se adequem as novas normas técnicas e ambientais para que continuem a
operar. Dos 40 mil postos de combustíveis existentes no Brasil, de 30% a 40% -
16 mil postos – não se enquadraram nas novas normas e por isso mesmo devem ser
fechados pela ANP.
Na Bahia, segundo informou o presidente do Sindicombustível,
José Augusto Costa, 50% dos 2.400 estabelecimentos localizados no
interior e pouco mais de 30% dos 200 postos localizados na capital também
estão nessa situação. “Se isso acontecer estará em risco nada menos que 40 mil
postos de trabalho, em uma situação em que somos tolhidos pela burocracia na
obtenção das licenças técnicas e ambientais”, acusou.
A nova medida regulamentada pela ANP exige itens específicos, como
tanques de armazenamento com paredes duplas, piso impermeabilizado e canaletas
em volta das bombas para captar água ou combustível que venha a ser derramado
no momento de abastecimento, e outros dispositivos de segurança. Segundo a ANP,
o objetivo é evitar a contaminação do lençol freático ou de rios e nascentes em
casos de vazamento. Para cumprir essas exigências os donos de postos estimam um
custo adicional de R$ 250 mil.
Para se obter uma licença ambiental e de funcionamento emitida por órgãos ambientais do Estado e dos municípios, e do Corpo de Bombeiros, respectivamente, o Sindicombiustível diz que os donos de postos chegam a esperar até 120 dias. Essas licenças são renovadas em prazos diferenciados, que variam de ano a ano e até dois danos de vigência.
Para se obter uma licença ambiental e de funcionamento emitida por órgãos ambientais do Estado e dos municípios, e do Corpo de Bombeiros, respectivamente, o Sindicombiustível diz que os donos de postos chegam a esperar até 120 dias. Essas licenças são renovadas em prazos diferenciados, que variam de ano a ano e até dois danos de vigência.
Os novos postos que são construídos já entram em operação
com a snovas regras da ANP, mas a grande maioria dos postos têm que fazer uma
sério e de adaptações para se enquadrarem na lei. Segundo José Augusto, os
empresários pretendem remeter o problema à entidade federativa da categoria,
“pois o que está em jogo não é só a situação dos empresários, mas dos mais de
40 mil postos de trabalho”, disse.
O presidente do Sindicombustível na Bahia, José Augusto Costa
disse que a entidade não faz críticas às determinações da ANP, mas ressalta que
faltam estruturas na maioria dos estados para que estas normas sejam cumpridas.
“Queremos cumprir. Achamos corretas. Mas falta estrutura no Estado para que
esses processos sejam acelerados e possamos obter as licenças em tempo hábil”,
afirmou.

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