A presidente Dilma Rousseff recebeu uma boa notícia hoje, dia do seu aniversário: um manifesto de apoio entregue por prefeitos de 16 capitais, que se somam aos 16 governadores que já se posicionaram contra o golpe; documento sustenta que pedido de impeachment aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se apoia em "ilações e suposições"; Dilma conta ainda com artistas, intelectuais, juristas, professores, reitores de universidades e entidades como CNBB, UNE e OAB; golpe PSDB-Cunha, que pode colocar Michel Temer na presidência, perdeu intensidade após o fiasco dos protestos deste domingo
A presidente Dilma Rousseff recebeu uma boa notícia
nesta segunda-feira 14, dia em que completa 68 anos. Foi entregue a ela um
manifesto contra o processo de impeachment assinado por 16 prefeitos de
capitais.
O documento sustenta que o pedido de impeachment
aceito pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se apoia em "ilações e
suposições". A carta foi entregue por seis prefeitos que se reuniram com
Dilma no Palácio da Alvorada.
O manifesto diz ainda que "as dificuldades
pelas quais passa o Brasil não serão superadas a partir do desrespeito à ordem
constitucional". O debate deve se apoiar no "resultado das urnas nas
últimas eleições", defendem os prefeitos.
Estiveram com a presidente o prefeito do Rio,
Eduardo Paes (PMDB); de Palmas (TO), Carlos Enrique Franco Amastha (PSB); de
Macapá (AP), Clécio Luís Vilhena Vieira (sem partido); de Campo Grande (MS),
Alcides Bernal (PP); de Fortaleza (CE), Roberto Claudio Rodrigues Bezerra
(PDT); e de Goiânia (GO), Paulo Garcia (PT).
Os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo
Berzoini (Secretaria-Geral da Presidência) também estiveram no encontro.
Segundo Garcia, de Goiânia, o texto foi elaborado por ele e por Eduardo Paes.
O manifesto dos prefeitos se soma ao já assinado por
16 governadores que também se posicionaram contra o golpe na semana passada. Há
ainda o apoio de artistas, intelectuais, juristas, professores, reitores de
universidades e entidades como CNBB, UNE e OAB.
O golpe PSDB-Cunha, que pode colocar o vice Michel Temer na presidência,
perdeu intensidade após o fiasco dos protestos deste domingo, que perdeu 70% da
adesão em relação aos últimos protestos.
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