Entre os envolvidos nas mensagens interceptadas
pela Polícia Federal no celular do ex-presidente da OAS Leo Pinheiro, o deputado
federal baiano Jutahy Magalhães Jr., do PSDB, diz que não há nada ilegal.
Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, Jutahy
confirmou que teve contato com Léo Pinheiro, "durante o processo
eleitoral". O tucano destacou que enviou para "diversas pessoas físicas
e de empresas" mensagens com agradecimentos pela contribuição à sua
campanha.
"Não foi só para ele [Léo Pinheiro]. É
importante dizer que não tenho nenhum constrangimento dessas mensagens se
tornarem públicas. Elas são transparentes e legais. Todas as doações foram
declaradas".
O tucano enviou duas mensagens ao empreiteiro em
2014 abordando o tema doações. A primeira é um pedido, em 29 de setembro.
"Caso seja possível gostaria da sua ajuda para Varjão [funcionário da OAS]
completasse o combinado. Desde já agradeço a grande ajuda que vcs deram para
minha campanha. Do amigo Jutahy".
A segunda mensagem do deputado é de 3 de novembro
daquele ano. Nesta, ele agradece a doação. "Entreguei hoje minha prestação
de contas da minha campanha sem débitos. Mais uma vez obrigado pela grande
ajuda de vcs. Abrç amigo do Jutahy".
Antes desses pedidos, um funcionário de Léo Pinheiro lhe informou que
naquele dia o empreiteiro falaria com Jutahy. O tucano declarou oficialmente à Justiça Eleitoral, em 2014, o recebimento de
uma doação de R$ 30 mil da OAS.
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