Margrit Dutra Schmidt, irmã da jornalista Mirian Dutra, que teve um
romance de seis anos com o então senador Fernando Henrique Cardoso, recebe
salário de assessora no Congresso há 15 anos mas nunca compareceu ao
trabalho. Ela bate o ponto diariamente.
Sua primeira nomeação foi feita pelo próprio FHC, em 27 de março de
1995, para o cargo em comissão de diretora do Departamento de Classificação
Indicativa, no Ministério da Justiça.
A essa altura a irmã, Mirian, já vivia no exílio na Europa com o filho que
ela e FHC acreditavam ser do presidente da República.
A revelação de que Margrit é funcionária fantasma foi feita por Lauro
Jardim, em O Globo.
O jornalista foi quase um porta-voz da emissora quando atuava na Veja.
Não é possível confirmar se foi retaliação por Mirian ter dado entrevista
denunciando que a Globo tentou apagá-la da História da emissora.
Em sua página no Facebook, Margrit é uma discreta militante contra a
corrupção. Refere-se ao ex-presidente Lula como Molusco e denuncia Dilma por
“cultuar” Getúlio Vargas e Leonel Brizola. “O Brasil acabou. E tem gente que
defende esta corja”, sentencia.
Margrit “trabalhou” nos gabinetes de Arthur Virgílio e Lúcia Vânia,
antes de receber salário como assessora fake de José Serra. Isso demonstra que
o PSDB teve papel ativo no acobertamento da existência de Mirian, ao lado da
mídia e da empregadora da jornalista, a TV Globo.
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