Responsável maior pela transformação do Brasil numa república bananeira, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é alvo de uma nova denúncia às vésperas do golpe; segundo o empreiteiro Ricardo Pernambuco, da Carioca Engenharia, ele cobrou uma propina de R$ 52 milhões em 36 parcelas pela construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro; delator entregou aos investigadores uma planilha revelando 22 depósitos que somam mais de US$ 4,6 milhões; valores teriam sido repassados entre agosto de 2011 e setembro de 2014; mundo assiste, atônito, ao espetáculo do golpe conduzido por Cunha; segundo o The New York Times, a presidente Dilma, honesta, corre o risco de ser afastada por criminosos
O empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, revelou em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, que as empresas ligadas à construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, teriam que pagar R$ 52 milhões em propinas [cerca de ou 1,5% do valor total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac)] a Cunha.
O delator entregou aos investigadores um planilha revelando 22 depósitos que somam mais de US$ 4,6 milhões e que teriam sido efetuados em contas indicadas por Cunha entre agosto de 2011 e setembro de 2014. Somente a Carioca Engenharia teria que desembolsar R$ 13 milhões, conforme aponta reportagem publicada no blog do jornalista Fausto Macedo, do Estadão.
O empresário afirmou que "em nenhum momento Eduardo Cunha lhe disse que as contas eram de titularidade dele", mas assegurou ter "certeza de que todas estas contas foram indicadas pela deputado Eduardo Cunha; que tampouco o depoente chegou a perguntar a Eduardo Cunha sobre o titular das referidas contas".
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