Com a desenvoltura de um gerente de banco na sua agência, Henrique Meirelles se põe a anunciar as prioridades de um governo golpista, que expressa os interesses do 1% mais ricos do pais. Pergunta-se: quem lhe deu o mandato para enunciar o programa derrotado sucessivamente pelo brasileiros em quatro eleições?
Estão contidos no programa do gerente, a começar, claro um teto para os gastos públicos, com desvinculação das receitas. Por que não um teto para os lucros dos bancos? Porque é um programa que satisfaz os banqueiros.
Consulte o povo para ver se ele quer a desvinculação das receitas de educação e saúde, definido pela Constituição de 1988, para que se atenda os interesses dos banqueiros de pagamento das dividas a eles, ao invés de investir no que interessa à população? É uma obsessão da direita essa desvinculação, ansiosa para colocar as mãos nesses recursos, que atendem aos que necessitam os serviços públicos.
Acreditam que agora, mediante um governo que quer se instalar por um golpe, vão conseguir, ja que não conseguiram nunca democraticamente, pelo voto popular.
Reforma da Previdência é outro enunciado do gerente, preocupado com que os trabalhadores trabalhem mais tempo e recebam menos, ferindo direitos adquiridos. Quem lhe deu delegação para isso?
Reforma do sistema tributário, com sua “simplificação”, eufemismo para dizer que vão se diminuir impostos dos ricos, que já pagam pouco ou nada ou sonegam, para que possam dispor de mais recursos para especular nos bancos, para enviar ao HSBC, para abrir empresas off shore em paraísos fiscais.
Não reclamem depois da reação popular, que não vai poupar os que pretendem violar a democracia brasileira e os direitos dos cidadãos, que não votaram por eles não vão tolerar que atentem contra a democracia e contra os direitos da grande maioria.
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