Pelo menos 10
estados brasileiros devem encerrar o exercício financeiro de 2017 com déficit
primário, resultado das despesas menos receitas, descontados os juros. Na
Bahia, o déficit previsto para 2017 é de R$ 2,4 bilhões, o que fará com que o
estado dependa de empréstimos para fazer investimentos e cobrir gastos
obrigatórios, havendo dificuldade de pagar os salários dos servidores públicos.
"Temos tomados
algumas medidas para mitigar este déficit, como redução de gastos e
renegociação de contratos", diz Cláudio Peixoto, chefe de gabinete da
secretaria de Planejamento da Bahia. Apesar disso, segundo Peixoto, a gestão
tem, até hoje, conseguido manter o pagamento dos salários dos servidores em dia. "Só
não sabemos até quando. O cenário é muito ruim", admite ele em entrevista
ao jornal Folha de São Paulo.
Para o
vice-presidente do Instituto dos Auditores Fiscais da Bahia, Sérgio Furquim, os
Estados devem começar a adotar contingenciamentos para reduzir a expectativa
negativa.
"Como há pouca margem para
aumentar arrecadação e reduzir despesas correntes, o mais provável é que os
investimentos sejam comprometidos".
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