Quando Michel Temer usurpou o
poder, afora as comemorações em altas rodas, só um lugar teve “festa na rua”.
A
pequena Btaaboura,
de 300 habitantes,de onde migraram os Temer, como milhões de outros libaneses
que foram recebidos de braços abertos, festejou.
Achavam que o gigante Brasil,
que tem mais libaneses que o Líbano, tinha tudo para iniciar um período de
cooperação.
Agora, vê-se que festejou antes
da hora.
Temer,
o descendente de libaneses (e de sírios, porque são quase um só
povo) mandou fechar as fronteiras para
seus irmãos que estão vivendo o drama de uma guerra que mata às
centenas de milhares.
A BBC narra que, no ano
passado, Dilma disse que o Brasil estava de “braços abertos” para acolher
refugiados. Em 2013, o governo passou a facilitar o ingresso de sírios ao
permitir que viajassem ao país com um visto especial, mais fácil de obter (a
modalidade também é oferecida a haitianos). Desde então, cerca de 2 mil
chegaram ao país.
Dois mil, um nada, perto
dos 5 milhões de sírios deixaram o país desde o início da guerra civil.
Mas veio a ordem direta para
fazer o mal a essa gente sofrida. “Duas pessoas que acompanhavam o diálogo
disseram à BBC Brasil que a suspensão foi ordenada pelo novo ministro da
Justiça, Alexandre de Moraes, e comunicada a assessores e diplomatas numa
reunião nesta semana.Segundo eles, a decisão segue uma nova – e mais restritiva
– postura do governo quanto à recepção de estrangeiros e à segurança das fronteiras.”
Imagine se
o senhor Nahul Temer, pai de Michel, que veio sem nada do Líbano
senão os três filhos, tivesse sido submetido a uma “política mais restritiva”
de imigração.
O traidor vai sempre buscando
novas formas de trair. É o seu prazer, a sua “superioridade”.
No fundo, a prova do lixo moral que
crê ser a sua maior virtude.
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