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Lula sugere que Lava Jato passe a se chamar Operação Boca de Urna

9/22/2016


Ex-ministro Guido Mantega é algemado pelo agente federal

Muito da pressão que levou o juiz Sergio Moro, titular da Justiça Federal, no Paraná e comandante da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), a liberar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega deveu-se à reação dos principais líderes de esquerda e centro-esquerda, parlamentares de diversos partidos, nas redes sociais.

Pouco antes de Mantega ser liberado, em entrevista à Rádio Povo do Ceará, na manhã desta quinta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a prisão do ex-ministro, na 34ª fase da Lava Jato. Mantega acompanhava a mulher em uma cirurgia, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

— Parece até que se chama Operação Boca de Urna. Está chegando perto das eleições, eles vêm para cima do PT – comentou Lula.
O ex-presidente denunciou a perseguição contra o partido, como fez o presidente da legenda, Rui Falcão.

— As pessoas poderiam tratar o Guido como ele deveria ser tratado — acrescentou Lula.

Estado de direito

Conforme comentou a economista e correspondente do Correio do Brasil, em Paris: “Prenderam o Mantega no leito de hospital, o Estado fascista chamou uma coletiva pra denunciar o Lula. Denúncia que, todos sabem, não tem prova.

Somente convicção que eles querem prender Lula e sua família. Como sabem também que o povo vai às ruas e não votará em golpistas. O Michel ‘Fora Temer’, aliado de Cunha e Moro, segue destruindo o Estado de direito”.

Para a deputada Maria do Rosário, o quadro que se apresenta é mais grave. Com a presença de apenas quatro deputados na Câmara, segundo registro da Mesa Diretora da Casa, os parlamentares recorreram às redes sociais para comentar a prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega na manhã desta quinta-feira.
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“Mantega foi preso no hospital, onde esperava esposa sair de cirurgia. Deixou o filho ali sozinho. Que risco oferece? Espetáculo deplorável. A prisão de Mantega no hospital é uma arbitrariedade. O estado coagindo, e não investigando”, disse Maria do Rosário em sua página no Twitter.

O deputado Paulo Pimenta  também mostrou-se indignado em postagem na mesma rede social. “Prender alguém no hospital, no momento [em] que acompanha a cirurgia da esposa com câncer, é covardia. Não oferece risco, não tinha necessidade”, afirmou Pimenta.

Também ex-ministro [do Esporte] dos governos Lula e Dilma, o deputado Orlando Silva disse que não há motivos para que a prisão tenha sido feita da maneira como ocorreu. “O ex-ministro do Fazenda Guido Mantega tem endereço conhecido. Acionado, já colaborou com a Justiça. Prender no hospital parece abuso. Para quem o conhece, é chocante!”, afirmou.

Para o deputado Afonso Florence, existe perseguição política e não há prova. Segundo Florence, o partido questiona fundamentos e condições em que a prisão ocorreu. “É mais um episódio de ação contra petistas e a espetacularização da ação da polícia.”

CORREIO DO BRASIL



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