Primeiramente veio à luz a delação bombástica de Delcídio do Amaral.
Segundamente, está em gestação a delação premiada de Marcelo Odebrecht.
Mas nenhuma delas tem o poder de destruição da delação premiada de
Eduardo Cunha.
Depois de afundar o governo Dilma, ele está com a faca e o queijo na mão
para destruir o governo Temer.
Quando foi cassado, pôs a culpa em Temer.
É quem vai culpar agora pela prisão.
E quem pensa assim não tem o menor problema em contar algumas verdades
sobre o presidente, alguns de seus ministros e do presidente do Senado que
poderão livrá-lo de longos anos de pena numa penitenciária abominável.
O que deverá pesar na sua decisão de delatar é também a situação da
mulher e da filha.
Agora sozinhas correm o risco de também embarcarem para Curitiba.
A delação de Cunha deverá ser duplamente impactante para ser trocada por
sua liberdade (com tornozeleira) e a de sua mulher (idem).
Imagino a estupefação das autoridades mundo afora: "então esse é o
presidente da Câmara que autorizou o início do impeachment da presidente Dilma,
um notório corrupto"?
Não cabe o argumento de que ele foi secundário no processo porque não
foi. Ele não só o detonou como organizou a maioria na Câmara que despachou
Dilma.
Brasília está em polvorosa e não é para menos.
Como diria Hugo Carvana, "se segura, Temer"!
Alex Solnik
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