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POR FALAR EM POLÍTICA...CONTINUAMOS NELA A FALAR

4/20/2018




Quem conhece a história do nosso país, ou quem tem mais de 40 anos de idade, deve recordar da ditadura militar, do calar a voz na força, da censura e etc. Mesmo quem não viveu aquele tempo, deve saber que vários dos principais políticos do Brasil foram perseguidos, violentados, exilados por causa de suas ideias políticas. 


Com o passar dos anos, muitas lutas foram se fortalecendo a fim de estagnar esse sistema ditador e, por conseguinte, transformar o Brasil em um país realmente democrático onde as pessoas possam  opinar, discordar e ter sua posição política definida frente a esse sistema, sem sofrer retaliação ou algo parecido.


Mesmo que disseminemos por todos os lados que vivemos num país livre politicamente, muitos municípios brasileiros ainda sofrem com resquícios desse sistema que impõe, oprime e atende a interesses particulares, privando dos coletivos. 


Convivemos com políticos corruptos, que legislam para o bem próprio, que desviam verbas, mas, mesmo assim, conseguem admiração e obediência de muitos eleitores. Esse fenômeno de caráter, essa obediência forçada, é resultado de uma troca de favores individualistas e alienantes que entretém e ataca a coexistência das questões e opiniões da coletividade, garantidos e conquistados com luta.


Com isso, é possível notar que mesmo vivendo em tempos modernos, onde a famosa “liberdade de expressão” tornou-se lei, existem pessoas presas ao passado, alienados e manipulados, sem forças para reivindicar seus direitos, por medo de represálias.


E isso é comum, principalmente nas cidades interioranas, pois a camada que exerce o poder se sente no direito de abusar de sua autoridade, ditando regras e impondo sua vontade, sem pensar na população, mas em si próprio, contribuindo assim, para uma sociedade desigual como a que foi reinstalada a partir de 2016, com a ascensão forçada  de Michel Temer.


E sabe quais são os fatores motivantes para a instalação e perpetuação da ditadura? A resposta é a falta de consciência política conjugada com a falta de oportunidade das pessoas, por dependência financeira ou até mesmo ignorância em relação ao fator política, no seu sentido original, obrigando-as a obedecer os coronéis  da nova ditadura ou a seus filhos, sobrinhos e netos colocados na política por seus pais, avós ou tios. É o retorno das capitanias hereditárias em pleno Século 21.

Como sanar tal problema?

-Somente quando elegermos realmente pessoas capazes de pensar no social e no  coletivo ou quando  todos atentarem  para a necessidade de participação das questões políticas que efetivamente  interessam o nosso país, estado ou município.


Só seremos verdadeiramente livres quando fizermos equivalência entre liberdade, ordem e progresso. País, estado ou município independente são aqueles que conhecem seus direitos, deveres e obrigações dentro do contexto político e dizem  NÂO para os novos coronéis e seus modernos  filhotes.


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