Há poucos dias,
compartilhei com meus amigos reais um artigo que li sobre tudo o que o Facebook sabe
a nosso respeito e é estarrecedor: eles têm o mapa de nossos rostos, para
reconhecimento facial; sabem em que lugares estivemos, mesmo quando estávamos
desconectados do aplicativo; sabem tudo o que vimos na internet e quanto tempo
ficamos em cada página; têm acesso a fotos de nossos celulares; conhecem nossos
hábitos de consumo; conhecem todas nossas interações, comentários, curtidas,
marcações e buscas; sabem tudo o que nossos amigos compartilharam a nosso
respeito; sabem o que conversamos em salas privadas pelo Whatsapp, aplicativo
comprado por eles em 2014.
Imaginem quantas
outras informações devem ter e que tipo de controle exercem nas vidas de um
bilhão de pessoas, com todo esse conhecimento. Aliás, não me surpreenderia nem
um pouco saber que Mark Zuckerberg (um dos criadores do facebook) é, na verdade, contratado por uma agência
governamental norte-americana para controlar um sétimo do planeta. E não se trata de teoria da
conspiração. Talvez George Orwell tenha sido até ingênuo com tudo o que
imaginou e escreveu em "1984", comparado com o que existe hoje.
Para quem nunca leu
"1984" de Orwell, o livro fala de um mundo em que todos eram vigiados o tempo todo pelo
Grande Irmão, uma "engenhoca" fabricada por um governo totalitário e
que mantinha as pessoas isoladas e sob rígido controle. Da obra, vem o termo Big
Brother. A situação descrita no livro, publicado em 1949, logo após os horrores
da Segunda Guerra Mundial e do Nazismo, vem se tornando realidade nas últimas décadas.
A tecnologia, que para alguns foi algum dia a esperança de liberdade e
emancipação, hoje impõe-se como ferramenta de controle e aprisionamento de nossa
consciência. Eis a questão porque saí do Facebook.
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