A política do governo golpista de Michel Temer para os preços
da gasolina e do diesel, levada pela gestão de Pedro Parente na
Petrobras, põe mais combustível na greve nacional dos caminhoneiros, além de aumentar a fragilidade do país, avalia a
Federação Única dos Petroleiros (FUP).
"Colocado pelo vampirão Michel Temer no comando da Petrobrás, Pedro Parente
alterou a política de preços das refinarias, em outubro de 2016, quatro meses
após ser empossado. Por sua orientação, a estatal passou praticar a paridade
com o mercado internacional, aumentando os preços de acordo com a variação do
barril de petróleo, sem estabelecer qualquer mecanismo de proteção para o
consumidor", diz a FUP.
"Além de aumentar diariamente os preços dos derivados,
Pedro Parente reduziu a carga das refinarias, que estão operando com 75% da
capacidade em vários estados do País. Quem ganha com isso são as importadoras
de combustíveis. Já foram importados
mais de 200 milhões de barris de derivados de petróleo, número recorde da série
histórica da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
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A greve dos
caminhoneiros, que já paralisa estradas de 23 Estados e o Distrito Federal,
também afetou seriamente as operações da BRF, maior empresa brasileira de carne
de frango e carne suína. A companhia já paralisou totalmente quatro unidades
por conta dos protestos. Os caminhoneiros protestam contra a alta do diesel.
Além disso, outros
nove frigoríficos da companhia terão atividades suspensas (total ou
parcialmente) ainda nesta quarta-feira 23; após reunião no Planalto,
caminhoneiros decidiram manter a greve nesta quinta.
Em comunicado
divulgado nesta quarta-feira, o presidente-executivo interino da BRF, Lorival Luz,
afirmou que a empresa suspendeu na manhã de hoje as operações das plantas de
Nova Marilândia (MT), Dois Vizinhos (PR), Toledo (PR) e Campos Novos (SC).
De acordo com a
BRF, a greve inviabilizou o recebimento da matérias-primas, como de animais
para serem abatidos. O fornecimento de ração para os produtores de aves e
suínos da BRF também enfrenta problemas.
"A companhia
reforça que a impossibilidade de transporte de insumos e produtos causa perdas
para os produtores rurais, colaboradores e empresa, assim como compromete
severamente o bem-estar animal e prejudica o atendimento ao consumidor",
advertiu a BRF.
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