Nada
nos diverte quando estamos na capital
paulista, para onde, aliás, somente viajamos
a trabalho. Foi nessa
condição que estávamos participando de uma reunião de
trabalho em um escritório nas imediações da Avenida Paulista
quando policiais atiravam e explodiam caixas e mais caixas, tubos e mais tubos de gás lacrimogênio contra a plebe
socialista que se manifestava bradando,
entre outras palavras de ordem, o lema
que ainda não saiu da moda: “Banimento já” ... para Michel Temer.
Por mero
instinto de preservação pouco nos aventuramos a comentar sobre
política partidária na capital bandeirante, apesar de dar coceira na garganta pelo que se diz e
rotineiramente ouvimos nos bares,
restaurantes, nas feiras livres, na popular Rua 25 de março ou nos oligopólios implantados ao longo da Rua Oscar Freire.
Os
que habitam os Jardins, a Vila Nova Conceição ou até mesmo
o Campo Limpo, demonstram, sem nenhum pejo, ser inimigos figadais dos partidos de esquerda. Há um fanatismo
exibicionista no ar poluído da antiga “Terra da Garoa”.
Há
uma fúria impregnada contra os
movimentos sociais na metrópole do Sudeste! É uma espécie de paranoia coletiva assemelhada aos megas engarrafamentos nas estradas que levam ao litoral paulista em véspera de feriado.
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