Com o crescimento acelerado
de Fernando Haddad no Nordeste a imprensa paulista mais uma vez escancara todo o seu ódio e preconceito ao rotula os nordestinos.
Para o jornal "Folha de S. Paulo", o nordestino não sabe pronunciar
o nome de Haddad, chamando-o de 'Adraike', 'Radarde' ou 'Alade'.
Desrespeitando e mesmo desconhecendo as variantes fonológicas do
português brasileiro, o jornal da família Frias mergulha sua linha editorial na
obscuridade rasa da ignorância que criminaliza a democracia no Brasil.
A
matéria, assinada pelo jornalista Joao Valadares, é um amontoado de
preconceitos e babaquices explícitas de toda a ordem.
Ela começa questionando a descoberta pelo eleitor da região do
candidato que é o indicado por Lula, através da fala de um eleitor após ser
interpelado - sem contexto - pelo jornal:
"'Não
sei o nome não, mas estou grudado em quem Lula mandar.
Ele é o filho de Lula, né? Escutei dizer que era', pergunta o
aposentado José Paulino Filho, 75, após ser informado pelo repórter
que Fernando Haddad (PT) é o substituto do líder petista na disputa à
Presidência".
A reportagem segue desqualificando o crescimento de Haddad na
região: "em Solidão, Quixaba e Calumbi, três cidades do sertão
pernambucano onde, em 2006, Lula teve índice de votação em torno de 90%, Haddad
é um número".
E, finalmente, desfila o mais absurdo preconceito linguístico que
um jornal de circulação nacional poderia fazer em plena eleição e em plena
crise de valores inédita que insiste em dividir o Brasil. Todavia, entre os mais pobres, faixa que representa a base do eleitorado lulista, onde o petista mais cresceu segundo as últimas pesquisas, todos sabem quem será o mais votado e eleito: FERNANDO HADDAD, quer queira o jornal folha de são paulo, ou não.
Com informações do Brasil247
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