Ver uma pessoa com mais de 60 anos
ter prioridade na fila do supermercado, de bancos, no ônibus ou em outros
locais se tornou mais comum no país. Por vezes ainda desrespeitado, o direito
dos idosos de ter prioridade em diferentes serviços, e outras garantias, ficou
amplamente conhecido depois do Estatuto do Idoso, que completa 15 anos de
vigência nesta segunda-feira (1º de outubro, 2018).
Criado pela Lei 10.741, em 1º de
outubro de 2003, quando o Brasil tinha 15 milhões de idosos, o estatuto trouxe,
de forma inédita, princípios da proteção integral e da prioridade absoluta às
pessoas com mais de 60 anos e regulou direitos específicos para essa população.
A partir do estatuto,
pela primeira vez, negligência, discriminação, violência de diferença tipos,
inclusive a financeira, e atos de crueldade e opressão contra o idoso foram
criminalizados e hoje são passíveis de punição. O estatuto também aumentou o
conhecimento e a percepção dos idosos sobre seus direitos.
“O idoso
hoje sabe que não pode ser uma voz passiva, que tem direitos assegurados, isso
está muito mais disseminado pela população como um todo. E não é só em relação
a ter preferência na fila ou ter uma vaga para encostar o carro. Isso melhorou,
mas acho que as pessoas se sentem mais empoderadas e cientes dos seus direitos”,
diz Alexandre Kalache, epidemiologista especializado em envelhecimento.
Agência Brasil
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