Pesquisar no blog!




BRASIL PERDE MÉDICOS QUE SÃO EXEMPLOS PARA O MUNDO

11/22/2018



Em Cuba, há 25 faculdades de medicina, todas públicas, e uma Escola Latino-Americana de Medicina, na qual estudam estrangeiros de 113 países, inclusive do Brasil. A duração do curso de medicina em Cuba, a exemplo do Brasil, é seis anos em período integral, depois o estudante deve fazer especialização, que dura de três a quatro anos. 

Pelas regras do Ministério da Educação de Cuba, apenas os alunos que obtiveram  notas consideradas altas, em uma espécie de vestibular e ao longo do ensino secundário, são aceitos nas faculdades de medicina.

Na faculdade, o estudante tem duas chances para ser aprovado em uma disciplina. Se for reprovado, é automaticamente desligado do curso. Na primeira etapa do curso, há aulas de ciências biomédicas, ciências sociais, morfofisiologia e interdisciplinaridade.

Nas etapas seguintes do curso, os estudantes têm aulas de anatomia patológica, genética médica, microbiologia, parasitologia, semiologia, informática e outras disciplinas. Segundo os médicos cubanos, não existe diferença salarial entre os profissionais, exceto pela formação – os que têm mestrado e doutorado podem ganhar mais.

A formação dos profissionais é voltada para a chamada saúde da família: os médicos são clínicos gerais, mas têm conhecimento em pediatria, pequenas cirurgias e até ginecologia e obstetrícia.

Já no primeiro ano, o estudante de medicina está dentro do hospital, dos postos de saúde, em contato com o paciente. Sai da faculdade habituado a atender e tem  mais facilidade no Programa Saúde da Família do que os seus colegas formados aqui no Brasil.
  
A medicina cubana é festejada em todos países civilizados do Mundo. Cuba continua triunfando pela dedicação e qualidade desses profissionais que não escolhem o local para trabalhar,  ao contrário dos médicos brasileiros que têm preferência pelas áreas metropolitanas das grandes cidades.


Dez cidades do interior baiano, com menos de 40 mil habitantes, ficarão sem nenhum médico na atenção básica. Nestas cidades, apenas médicos cubanos atendiam na especialidade. Só Correntina, no extremo oeste, perderá oito profissionais. A situação também penalizará Central e Pedro Alexandre, que perderão seis médicos cada, Nova Soure perderá cinco, Palmeiras perderá quatro, Itagibá, Apuarema e Nova Itarana terão baixa de três, e Lafaiete Coutinho e Lajedão que ficarão sem os dois únicos profissionais da atenção básica.
 




0 comentários:

Postar um comentário

Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!