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No Brasil, erro médico mata mais que câncer, trânsito e violência

11/19/2018



A intransigência ideológica de Bolsonaro em demonizar Cuba e em destruir as políticas públicas,  deixará 28 milhões de brasileiros sem assistência médica. O dado é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).


Seis pacientes morrem a cada hora nos hospitais, públicos e particulares, do Brasil. Em 2017 foram 54,76 mil mortes. Os erros médicos já são a segunda maior causa de mortes no país (a primeira são doenças do coração) e custaram, só em 2017, R$ 10,6 bilhões ao sistema privado de saúde.

Os dados são do 2° Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar publicado, em 2017, pelo Instituto de Pesquisa da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FELUMA) e pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

"O Anuário foi calculado com uma amostra de 456.396 pacientes internados em hospitais da rede pública e privada ao longo de 2017. E como os dados foram coletados em municípios de grande porte e com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) acima da média nacional, 'é possível que os números nacionais sejam maiores do que os encontrados', indica o documento.

"O fato de os hospitais analisados no estudo serem considerados 'de primeira linha' e apresentarem esses números indica que a média nacional projetada a partir da amostra estudada provavelmente está subestimando o problema. É possível que ainda mais brasileiros morram por eventos adversos do que o detectado', comentou Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS." (GALILEU, 2018).

Despesa com erros médicos no SUS pode ser maior que pagamentos à Cuba

A despesa com erros médicos no Sistema Único de Saúde (SUS) não pôde ser calculada devido a variações de receita nos hospitais públicos. Porém, tendo como base o prejuízo de R$ 10,6 bilhões do sistema privado, podemos presumir que o gasto com erros médicos no SUS, em apenas um ano, tenha ao menos igualado a estimativa dos R$ 7,1 bilhões repassados aos médicos cubanos e à Cuba desde 2013.


Brasil 247

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