Enquanto o Brasil implode em desemprego e segue
ladeira a baixo por conta da crise financeira, a presidência da República prova
que só falta dinheiro neste país para socorrer o povo, porque político no Brasil
vive bem, mas muito melhor quando tem um cartão corporativo no bolso.
A presidência comprou mais de
100 tipos bebidas alcoólicas entre vinhos, uísque, cerveja e até cachaça.
Mas ferindo a Lei de Acesso a Informação, a Secretária-geral da Presidência da
República não informa quantas bebidas foram compradas e nem quanto gastou do
dinheiro público.
Sob alegação que a informação deve se manter
sigilosa por uma questão de segurança nacional. Esconder informação é ilegal,
mas comprar e pagar com dinheiro público não.
Obedecendo os critérios estabelecidos na lei que a
regulamentou está tudo certo.
Mas o que consiste a lei? Basicamente que o
presidente pode promover banquetes que ofereçam de camarão a caviar regado das
mais finas bebidas junto com seus convidados para discutir
questões internacionais ou como vai prejudicar ainda mais o trabalhador
brasileiro tudo acompanhado de muito uísque, espumante e cachaça
sabendo que não precisa se preocupar com a conta. O povo paga mais essa também.
O ex-vice não teve força, poder ou moral para conduzir a crise.
Algumas despesas
continuam a chamar atenção. Os gastos do governo federal com cartão
corporativo, por exemplo, já somam R$ 33,4 milhões somente este ano. A Presidência da
República foi o órgão que mais gastou por meio dos cartões.
Os dispêndios da Presidência e suas unidades
gestoras atingiram R$ 8,6 milhões, isto é, quase 26% do total. Vale ressaltar
que quase a totalidade dos recursos (90%) foi desembolsada de maneira secreta,
de forma que não se sabe o que efetivamente foi comprado. As informações são
protegidas por sigilo, nos termos da legislação, “para garantia da segurança da
sociedade e do Estado”.
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