Agentes da Penitenciária Lemos Brito, na
Mata Escura, paralisaram as ativadades na manhã desta terça-feira, 15, por
volta das 7h, e protestam em frente ao complexo prisional, no bairro da Mata
Escura, em Salvador.
Segundo um dos diretores do sindicato da
categoria, os trabalhadores reclamam que não estão recebendo o reajuste
salarial de 40% - equivalente a cerca de R$ 600 - firmado em convenção coletiva
no ano passado.
"Há nove meses que a gente vem fazendo
essa negociação da primeira convenção coletiva dos trabalhadores. Fechamos (o
acordo) desde setembro, quando as empresas Reviver e Socializa passaram a
cumprir a convenção. Mas uma das empresas, que administra o conjunto penal
masculino, parou de pagar o reajuste de 40%", esclarece o sindicalista, em
entrevista à Record TV.
A situação acontece com uma categoria
específica de profissionais, que atuam como monitores de ressocialização
prisional.
Com a paralisação, os familiares dos detentos
não tiveram acesso ao complexo prisional, para o período de visitas. Algumas
pessoas que aguardam na frente da penitenciária reclamam que chegaram ao local
por volta das 4h para a visita, que normalmente tem início às 7h.
"Sem estes profissionais, nenhum destes
trabalhos vai ser desenvolvido. Não tem como as visitas terem acesso ao
presídio sem eles", declara o diretor do sindicato.
Somente 30% do total de monitores estão
trabalhando nesta segunda. A previsão é que a manifestação seja encerrada às
9h, quando a categoria vai deve finalizar o protesto e permitir o acesso dos
visitantes.
Uma reunião entre representantes dos
trabalhadores e das secretarias de Administração (Saeb) e Administração
Penitenciária (Seap) está marcada para esta quarta-feira, 16, às 14h, na
Superintendência Regional do Trabalho (SRTE).
CORREIO)
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!