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BOLSONARO PEGOU PNEUMONIA NO HOSPITAL

2/07/2019


 Não importam os motivos ou a falta deles. Não importa a falta de provas, base para qualquer processo jurídico que seja digno desse nome. Não importa o apoio nacional e internacional a um dos políticos mais respeitados que o Brasil já viu. Não importa a inocência do condenado sem motivos e sem provas.

Muito menos importa o fato deste condenado ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Não importa nada. O ex-presidente Lula, que deveria estar solto, recebe nova pena, de mais 12 anos e 11 meses de prisão. E há quem brigue quando se fale em prisão política.

Na terça-feira, a juíza Gabriela Hart, louca para entrar na História, assinou a sentença. Mais dura que a proferida pelo seu antecessor e ídolo, o hoje ministro da Justiça Sérgio Moro, o mesmo que tentou calar a voz de Lula e o trancafiou na cadeia às vésperas de uma campanha eleitoral em que o potencial candidato petista tinha tudo para vencer, sem susto.

E não tem como ficar quieto diante da aplicação de penas tão injustas e sem cabimento. Tudo o que foi levantado contra Lula foi questionado de forma cabal por sua defesa, que destruiu, uma a uma, as acusações. Seria o suficiente se valesse, simplesmente, o embate jurídico em vez da convicção política.

Mas, todas essas ações perpetradas contra Lula vêm sempre na garupa de motivações políticas, de pretextos de ocasião. Assim como a campanha presidencial motivou a primeira condenação e a prisão do ex-presidente, agora a "caça a Lula" foi retomada, apesar dele já estar preso e nova pena aplicada, o que dobra seu tempo de prisão.

Dois fatos surgem como mote para essa nova pena imposta, sem provas, a Lula. Um é a iminente apreciação pelo Supremo Tribunal Federal da extinção (praticamente, é isto que ocorre) do princípio da presunção de inocência. O outro, a campanha internacional para dar a Lula o Prêmio Nobel da Paz, iniciada através do argentino detentor do Nobel Adolfo Pérez Esquivel. O primeiro fato pode desmascarar a caçada. O segundo confere a Lula, em nível planetário, o caráter de preso político que, na verdade, é o que o ex-presidente o é.

O medo que os brasileiros hoje têm é do que pode vir a acontecer com Lula diante de perseguição tão feroz. Eles, os inquisidores, fazem tudo e não dão satisfação a ninguém. E já deram mostras de que podem, ao seu bel prazer (e bote prazer nisto), esticar a corda até onde só Deus sabe. Lula, aos 73 anos, já provou que aguenta pressões como poucos, na sua idade e na sua condição. Mas, até quando?





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