O cidadão que senta na cadeira de Ministro do Meio-Ambiente mostra
que é, definitivamente, um ser abjeto.
Depois de ter dito, no Roda
Viva, que Chico Mendes, assassinado a tiros de escopeta em 1988,
“usava os seringueiros para se beneficiar”, completou o vilipêndio do
líder seringueiro morto.
—
O pessoal do agro, que conhece a região, diz que ele era grileiro —
disse Ricardo Salles a Bernardo Mello Franco, em O Globo.
Os amigos de Salles no “agro” do
Acre, vários dos quais mestres em ocupar terras devolutas da União, vão muito
bem, obrigado, com milhares e milhares de hectares de terras.
Chico Mendes, de seu, só tem os
sete palmos de seu túmulo.
Sobre os quais, mesmo morto,
Salles espezinha.
Se alguém entende de grilagem de
terras, na sua versão moderna e urbana, é ele, Ricardo Salles, condenado por
fraudar mapas para permitir licenciamentos ambientais indevidos na calha do Rio
Tietê.
Fraudar mapas sempre foi atributo de grileiros.
Este imbecil, que de divisão de
propriedade só sabe aquilo que ele fez, num negócio nebuloso onde teria
dividido ao meio um apartamento de R$ 2 milhões e ficado com dois
apartamentos de R$ 3 milhões, cada.
Recomenda-se que Ricardo Salles
não compareça a eventos de meio-ambiente, onde o nome de Chico Mendes é uma
legenda.
Corre o risco de levar uma bofetada.
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