Fracassou
o plano do governo de Jair Messias Bolsonaro para remendar os estragos provocados por sua
política aventureira que resultou na saída dos médicos cubanos do Brasil. Cerca
de 15% dos médicos brasileiros que entraram no Mais Médicos após a saída dos
cubanos desistiram de participar do programa nos primeiros três meses, revela
reportagem da Folha de S.Paulo.
"Ao menos 1.052 médicos que assumiram entre dezembro de
2018 e janeiro deste ano já deixaram as vagas", diz o jornal.
A reportagem aponta uma perspectiva preocupante. Milhões de
brasileiros podem ficar sem assistência. "O registro de saídas dos médicos
em menos de três meses de trabalho preocupa secretários de saúde", diz o
jornal. "Diante da possibilidade anunciada pela nova gestão de mudanças no
Mais Médicos, ainda não há data prevista para reposição das vagas".
Mais de oito mil médicos cubanos atendiam a população carente do
Brasil, em municípios do interior e em bairros populares das capitais. Os
cubanos deixaram o Brasil em dezembro do ano passado devido às declarações
hostis e provocações políticas de Jair Messias Bolsonaro, um político de extrema direita
movido a preconceito, ódio e reacionarismo. Até hoje seu governo não foi capaz
de resolver o problema criado com a saída dos médicos cubanos.
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