Um quinto das famílias brasileiras já usa lenha ou carvão para cozinhar. São 14 milhões de lares preparando alimentos dessa forma, alta de 27% ou mais 3 milhões de domicílios nos últimos dois anos. No Sudeste a expansão foi maior, de 60%. Os dados são da pesquisa Pnad Contínua, do IBGE.
O aumento do desemprego e a alta no preço do botijão de gás explicam esse salto. Entre 2016 e 2018, período contemplado pelo levantamento, o gás de cozinha acumulou alta de 24% e a taxa média de desemprego passou de 11,5% para 12,3%.
O Nordeste concentra 35% ou 4,8 milhões dos lares que fazem uso de lenha ou carvão. No Sudeste, onde o salto foi o maior entre todas as regiões, no ano passado havia 2,9 milhões de famílias preparando alimentos dessa forma.
No último mês de abril, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse e prometeu que o preço do gás de cozinha vai cair pela metade em até dois anos, dentro do plano do governo de fazer um “ choque de energia barata ”. Para isso, ele afirmou ser preciso "quebrar o monopólio” do refino do petróleo, mercado concentrado nas mãos da Petrobras, e da distribuição do combustível, entendeu leitor?
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