A Voz e a Liberdade
E que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem sonho ao que não pode amar sem dor
E que o passado abra os presentes pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer...
(Trecho da música “Que as crianças cantem livres”, de Taiguara, censurada durante o Regime Militar)
Liberdade é um sonho acalentado desde a Grécia Antiga, alimentado fortemente pela Revolução Francesa e um conceito fundamental das democracias modernas. Quando se refere ao direito de exprimir livremente opiniões, idéias e pensamentos, é o oposto direto da censura. No Brasil, onde já enfrentamos longos períodos de restrição da liberdade de expressão, como durante a Ditadura Militar, esta precisa ser valorizada e defendida amplamente.
A Constituição Federal Brasileira, aprovada em 1988, define o Brasil como Estado Democrático de Direito, garantindo a todos os brasileiros, pelo seu Artigo 5º, o direito à liberdade de expressão, quando diz que “é livre a manifestação do pensamento (...)”. Apesar de ser um direito individual, a privação da liberdade de exprimir opiniões atinge toda uma sociedade.
O sonho de liberdade foi uma das razões do surgimento do Jornal A Voz, em 1999. Nascido do idealismo corajoso de Edgardo Pessoa Filho - GAL, o pequeno e notável boletim conquistou, logo no seu lançamento, vários admiradores, pessoas que ansiavam por um veículo de imprensa independente. Poucas pessoas sabem, mas o Jornal traria a Liberdade em seu nome, o que não aconteceu por questões legais, envolvendo direito de propriedade. Mesmo assim, A Voz e a Liberdade sempre foram companheiros inseparáveis.
Não podemos negar também que A Voz angariou uns poucos desafetos, certamente incomodados com a capacidade do jornal de formar e fortalecer a opinião da sociedade contra as injustiças sociais abundantes em nossa cidade. Por isso, no decorrer de sua existência, A Voz enfrentou e venceu muitos desafios para continuar levando ao povo xiquexiquense a verdade escondida pelos poderosos, desmascarando, muitas vezes, os lobos que caminhavam livremente por entre o rebanho, disfarçados de cordeiros.
A mais recente vitória, diante da Justiça, garantiu ao Jornal A Voz o direito de voltar a circular livremente. Uma vitória que não pertence apenas ao seu fundador, mas a todos os colunistas e principalmente aos leitores do jornal. Fico orgulhoso de participar dessa vitoriosa história e por saber que o Jornal A Voz é formado por milhares de vozes daqueles que almejam e lutam para que a Liberdade abra as asas sobre todos os cidadãos e cidadãs de Xiquexique.
Luiz Alberto Freire é Cidadão xiquexiquense de coração e fundador do A Voz.
E que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem sonho ao que não pode amar sem dor
E que o passado abra os presentes pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer...
(Trecho da música “Que as crianças cantem livres”, de Taiguara, censurada durante o Regime Militar)
Liberdade é um sonho acalentado desde a Grécia Antiga, alimentado fortemente pela Revolução Francesa e um conceito fundamental das democracias modernas. Quando se refere ao direito de exprimir livremente opiniões, idéias e pensamentos, é o oposto direto da censura. No Brasil, onde já enfrentamos longos períodos de restrição da liberdade de expressão, como durante a Ditadura Militar, esta precisa ser valorizada e defendida amplamente.
A Constituição Federal Brasileira, aprovada em 1988, define o Brasil como Estado Democrático de Direito, garantindo a todos os brasileiros, pelo seu Artigo 5º, o direito à liberdade de expressão, quando diz que “é livre a manifestação do pensamento (...)”. Apesar de ser um direito individual, a privação da liberdade de exprimir opiniões atinge toda uma sociedade.
O sonho de liberdade foi uma das razões do surgimento do Jornal A Voz, em 1999. Nascido do idealismo corajoso de Edgardo Pessoa Filho - GAL, o pequeno e notável boletim conquistou, logo no seu lançamento, vários admiradores, pessoas que ansiavam por um veículo de imprensa independente. Poucas pessoas sabem, mas o Jornal traria a Liberdade em seu nome, o que não aconteceu por questões legais, envolvendo direito de propriedade. Mesmo assim, A Voz e a Liberdade sempre foram companheiros inseparáveis.
Não podemos negar também que A Voz angariou uns poucos desafetos, certamente incomodados com a capacidade do jornal de formar e fortalecer a opinião da sociedade contra as injustiças sociais abundantes em nossa cidade. Por isso, no decorrer de sua existência, A Voz enfrentou e venceu muitos desafios para continuar levando ao povo xiquexiquense a verdade escondida pelos poderosos, desmascarando, muitas vezes, os lobos que caminhavam livremente por entre o rebanho, disfarçados de cordeiros.
A mais recente vitória, diante da Justiça, garantiu ao Jornal A Voz o direito de voltar a circular livremente. Uma vitória que não pertence apenas ao seu fundador, mas a todos os colunistas e principalmente aos leitores do jornal. Fico orgulhoso de participar dessa vitoriosa história e por saber que o Jornal A Voz é formado por milhares de vozes daqueles que almejam e lutam para que a Liberdade abra as asas sobre todos os cidadãos e cidadãs de Xiquexique.
Luiz Alberto Freire é Cidadão xiquexiquense de coração e fundador do A Voz.
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!