Dados são do IBGE e indicam que os brancos têm mais acesso à educação
Mais negros (pretos e pardos) têm entrado nas universidades, na última década, mas o número de brancos no ensino superior (62,6%) ainda é o dobro dos percentuais de pretos (28,2%) e de pardos (31,8%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 1999, entre os estudantes de 18 a 24 anos de idade que cursavam universidade, 33,4% eram brancos, 7,5% pretos e 8% pardos. Os dados fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2009 divulgada hoje (17).
Em relação à população com ensino superior concluído, o número de brancos é três vezes maior (15%), apesar de o número de pretos e pardos graduados ter crescido entre 1999 e 2009, passando de 2,3% (tanto para pretos quanto para pardos) para 4,7% e 5,3%, respectivamente.
No geral, os brancos têm mais acesso à educação em todos os níveis. As desigualdades se apresentam desde o analfabetismo, cuja a taxa nacional era de 13,3% em 1999 e passou para 9,7% em 2009. Apesar dos avanços registrados na última década, os pretos e pardos ainda apresentam o dobro da incidência de analfabetismo verificado na população branca: 13,3% dos pretos e 13,4% dos pardos são analfabetos, contra 5,9% dos brancos.
Por fim, os brancos, em média, estudam 8,4 anos, enquanto os negros, 6,7 anos. Embora o indicador tenha melhorado entre pretos e pardos, em 2009, ainda está abaixo da escolaridade dos brancos em 1999, que era de 7 anos. Na última década, a pesquisa também registrou que a diferença de rendimentos entre os negros e os brancos é de pelo menos 20%.
Informações da Agência Brasil
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