A EGC é a empresa de engenharia que ganhou a licitação para a construção do esgotamento sanitário em nossa cidade. Começou o serviço, quebrou a pavimentação das ruas, de boa qualidade diga-se de passagem, não terminou o serviço, não refez a pavimentação, deu calote em fornecedores e prestadores de serviços locais, e se foi. O cronograma de obras nunca foi obedecido. A obra que já era para estar conclusa a esta altura, ainda nem chegou na metade.
Estes, supostamente são os fatos que temos de encarar.
Agora, de modo pragmático, temos que pensar na continuidade e conclusão dos serviços, na recuperação do pavimento destruído, e se possível, no ressarcimento dos débitos contraídos pela EGC, junto a fornecedores e prestadores de serviços locais.
Para começar a trabalhar visando esses objetivos, há que se considerar que a EGC chegou ao nosso município, pelas mãos da CODEVASF. Foi esta entidade estatal, que fez a licitação das obras de construção do esgotamento sanitário, e que deu ganho de causa à EGC.
Todo licitante, (a CODEVASF foi a licitante neste caso) tem obrigação de conhecer a tecnicamente a obra que está licitando, seu custo aproximado, a capacidade técnica e a idoneidade dos participantes da licitação.
Deste ponto de vista, A CODEVASF é responsável total pela EGC.
Se bem conduzido o assunto daqui prá frente, se bem negociado, talvez seja possível incluir na nova licitação, todo o custo da recuperação da pavimentação que a EGC destruiu, e até mesmo o montante da dívida da EGC com fornecedores e prestadores de serviços locais, desde que comprovada com documentos contábeis.
A empresa que ganhar a nova licitação, encarregar-se-ia de ressarcir os prejuízos locais, repassando recursos exclusivos para essa finalidade, recebidos da CODEVASF.
Ficar vociferando contra a CODEVASF, como fizeram alguns vereadores, em nada contribui para a solução da questão e pode dificultar em muito, gerando na CODEVASF, má vontade com o nosso município.
Por último, alertamos que essas negociações devem ser feitas rapidamente, enquanto o candidato Geddel, aliado poítico do grupo do prefeito, tem ainda algum prestígio na CODEVASF, e pode aujdar, pois pelo andar da carruagem, isso pode acabar proximamente.
Em suma, nossa opinião é de que a solução possível e melhor para Xiquexique, é negocial e não judicial. Essa é a nossa opinão e nossa contribuição de cidadão.
1 comentários:
Sou a favor do concurso publico, mas gostei desta materia.
27/9/10 10:54Debate da Record: Dilma se afasta de Lula ao se comprometer com a meritocracia
O ponto mais positivo das intervenções da presidenciável do PT, Dilma Rousseff, no debate entre candidatos que terminouo à meia-noite na Rede Record foi seu compromisso solene com a meritocracia no serviço público.
Ou seja, o mérito, as qualidades e capacidades dos servidores públicos, a serem aferidos em concursos, prevalecerão em seu provável governo, segundo ela.
Se assim for, Dilma estará se distanciando enormemente do governo Lula, a que pertenceu até abril passado. E, durante os próximos quatro anos, terá que dar um jeito nos estimados 22 mil funcionários que, sem concurso, e com base em padrinhos políticos e sindicais, e não na competência, ocupam postos importantes na administração, pilotando os chamados “cargos de confiança”.
Nada impede — e tudo aconselha — que os funcionários a ocupar cargos de confiança sejam escolhidos entre os servidores de carreira, concursados. Mas não tem sido assim em nenhum governo, especialmente no de Lula.
LIMPAR AS AGÊNCIAS REGULADORAS — Além disso, Dilma, se for fiel à sua palavra, precisará limpar as agências reguladoras — entidades teoricamente responsáveis pelas normas e políticas, e pela fiscalização de sua execução, em setores fundamentais como petróleo, energia elétrica, gestão dos recursos hidricos, medicamentos ou planos de saúde — da sórdida politicagem em que mergulharem durante o governo Lula.
Elas deveriam ser integradas por técnicos independentes, mas na prática foram atulhadas de gente indicada por políticos, e loteadas entre partidos da base governista e seus caciques — umas têm como “dono” o PT ou o PMDB, outras o PC do B, ou o PSB ou o PDT, e assim por diante.
Se Dilma cumprir sua palavra, enfrentará uma grande briga política, mas o país ficará melhor.
Vamos esperar — e cobrar.
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