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Bahia: Oposição faz discurso pífio

3/08/2011

A disputa pelos ministérios e a volta dos anões do orçamento tem tomado uma boa parte do noticiário político, que com isso tem desprezado alguns espasmos da oposição.

Antes das eleições, a oposição já fluía de forma desarticulada. Após o fechamento das urnas dá sinais que a ressaca da derrota será longa.

Ando nos últimos dias me detendo na análise do que andam dizendo alguns oposicionistas em alguns estados.

O exemplo mais interessante é o baiano.

Os que agora fazem oposição na Bahia, a governaram durante quase 40 anos. Por isso, é preciso medir as palavras antes de pronunciá-las.

A oposição baiana precisa olhar o legado que deixou de herança em 2006, para não proporcionarem respostas rápidas, curtas e grossas dos governistas.

Essa semana, por exemplo, a oposição baiana proporciona duas análises.

A primeira é sobre o discurso de que o governador Jaques Wagner (PT) não tem prestígio junto às autoridades federais, tanto que não consegue emplacar nomes no futuro ministério de Dilma Rousseff.

O prestígio dos governadores aliados ao projeto petista não pode ser medido pelo número de ministros emplacados, mas sim pela quantidade de recursos alocados pela União aos Estados.

Nesse mister, o governador Jaques Wagner demonstra que está bem na foto, basta ver as grandes obras que vem sendo tocadas na Bahia.

A segunda análise é o discurso bairrista da oposição que tenta contrapor os feitos dos demais Estados nordestinos aos baianos.

Mais uma vez a oposição incorre em erro elementar. Basta olhar os legados deixados em 2006 para os atuais governadores.

Ceará e Pernambuco, por exemplo, plantaram grandes obras estruturantes, cujos frutos estão sendo colhidos pelos atuais governadores.

Apenas para registro. Os portos de Pecém, no Ceará e Suape, em Pernambuco são os propulsores das boas administrações atuais.

No caso da Bahia, o governo Jaques Wagner (foto) não recebeu um legado como os recebidos pelos governadores Cid Gomes (PSB) e Eduardo Campos (PSB), muito pelo contrário, encontrou um Estado com gargalos de infraestrutura para o escoamento de sua produção.

Portanto, soa mal quando a oposição baiana tenta comparar Ceará e Pernambuco com a Bahia.

No Ceará e Pernambuco, os antecessores de Cid e Campos fizeram o dever de casa, já na Bahia, os carlistas dormiram em berço esplendido.

Os portos baianos, por exemplo, não receberam o tratamento adequado para escoar a produção do agronegócio baiano.

Enquanto, Cid e Campos receberam estados preparados para enfrentar os desafios do futuro, Wagner se viu obrigado construir os projetos estruturantes que não recebeu como legado.

É por essas e outras, que a oposição baiana precisa reciclar o seu discurso, pois o atual desmerece os governos dos seus aliados tucanos no Ceará e peemedebistas-pefelistas no Pernambuco até 2006 e enche a bola de Cid e Campos.
 
Notícias da Bahia - Chico Bruno

1 comentários:

Cidadão doente disse...

Oh Gal me diga uma coisa porque você não fala que o hospital Senhor do Bonfim está sem medicos a mais de 1 semana ?

8/3/11 08:32

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