Após o fim da Ditadura Militar, período em que os militares governaram o Brasil, entre 1964 a 1984, iniciou-se o processo de redemocratização do país. Marcado pela falta de democracia, cerceamento de direitos, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra aquele regime. Em 1985, o pensamento dominante de liberdade ganhou força e hoje temos o direito de escolher, de ir e vir sem a perseguição de outrora, apesar de muitos ainda exercerem a força, o medo e a opressão como meio para atingir os seus fins.
A partir daí, foi possível escolher nossos representantes, podendo inclusive qualquer cidadão ter o direito de ser votado. Mas será que a sociedade faz uso desta tão sonhada conquista ou apenas delega a uma minoria, aos eleitos, os seus anseios, sem sequer discutir idéias e projetos que tragam benfeitorias à sociedade? Será que esta transferência de responsabilidade é feita de forma ajuizada, escolhendo pessoas honestas e com conhecimento que se mostrem capazes para o posto que se propõe?
Poucos são os que contribuem e participam do processo de construção do país, do estado ou da cidade onde moram. Transferem todas as responsabilidades aos poderes constituídos, e mesmo se isentando, são incapazes de cobrar os seus direitos e necessidades. Tal atitude, seria talvez pela falta do cumprimento do próprio dever, falta de conhecimento ou passividade diante dos erros, inerente também em cada um de nós?
É preciso que pessoas mais conscientes, livres e independentes abram discussões com a sociedade, no sentido de mostrar a importância e responsabilidade quanto a escolha dos nossos representantes, através deste processo democrático, conquistado com a luta e o sangue de muitos heróis. Isso deve ser feito sem a necessidade da defesa de um candidato, pois constitui crime eleitoral, se fora do período estipulado pela justiça, com o intuito do esclarecimento em defesa da democracia, “a mudar definitivamente o viés ético sobre o voto, ou seja, deixar de trocá-lo por um simples saco de cimento, dinheiro, remédio, ou benefício qualquer...” e até uma promessa.
Ao sair de uma eleição, muitos já começam a investir na próxima, enquanto o ideal era cumprir os compromissos assumidos e pensar no bem estar dos que depositaram nele a confiança de representá-los. Xiquexique tem grande potencial e um futuro promissor. Precisamos mudar os velhos paradigmas, colocando pra nos representar pessoas que tenham no mínimo a capacidade de discutir idéias, de redigir um texto em defesa do que acredita e que possam ler e interpretar um parágrafo, para não se tornarem marionetes nas mãos dos outros.
Quem queira nos representar precisa ser livre, pois os que dependem do poder defenderão apenas os seus interesses pessoais e o seu chefe, afinal, a política se torna a sua profissão e o poder o seu patrão. Ademais, precisamos avaliar a capacidade de quem deseja estar no comando dos nossos destinos. Pelo resultado de vida de cada um, podemos ter uma idéia da sua competência. O homem ou a mulher que não tem a capacidade de cuidar de si, de gerir sua vida, seus empreendimentos, trabalho e família, jamais fará prosperar o que é dos outros. Ou você daria o que é seu para ser administrado por alguém que não teve sucesso pessoal e que fracassou com os próprios bens?
Dizem que o poder corrompe as pessoas, mas como não temos como ponderar quem está ou não vulnerável a esta provação, avaliemos pelo menos o seu sucesso pessoal e o seu exemplo de vida, uma vez que este reflexo nos dá uma noção, se não moralmente, mas pelo menos administrativamente, POIS CADA UM DÁ APENAS AQUILO QUE TEM.
Edgardo Pessoa Filho - GAL
A partir daí, foi possível escolher nossos representantes, podendo inclusive qualquer cidadão ter o direito de ser votado. Mas será que a sociedade faz uso desta tão sonhada conquista ou apenas delega a uma minoria, aos eleitos, os seus anseios, sem sequer discutir idéias e projetos que tragam benfeitorias à sociedade? Será que esta transferência de responsabilidade é feita de forma ajuizada, escolhendo pessoas honestas e com conhecimento que se mostrem capazes para o posto que se propõe?
Poucos são os que contribuem e participam do processo de construção do país, do estado ou da cidade onde moram. Transferem todas as responsabilidades aos poderes constituídos, e mesmo se isentando, são incapazes de cobrar os seus direitos e necessidades. Tal atitude, seria talvez pela falta do cumprimento do próprio dever, falta de conhecimento ou passividade diante dos erros, inerente também em cada um de nós?
É preciso que pessoas mais conscientes, livres e independentes abram discussões com a sociedade, no sentido de mostrar a importância e responsabilidade quanto a escolha dos nossos representantes, através deste processo democrático, conquistado com a luta e o sangue de muitos heróis. Isso deve ser feito sem a necessidade da defesa de um candidato, pois constitui crime eleitoral, se fora do período estipulado pela justiça, com o intuito do esclarecimento em defesa da democracia, “a mudar definitivamente o viés ético sobre o voto, ou seja, deixar de trocá-lo por um simples saco de cimento, dinheiro, remédio, ou benefício qualquer...” e até uma promessa.
Ao sair de uma eleição, muitos já começam a investir na próxima, enquanto o ideal era cumprir os compromissos assumidos e pensar no bem estar dos que depositaram nele a confiança de representá-los. Xiquexique tem grande potencial e um futuro promissor. Precisamos mudar os velhos paradigmas, colocando pra nos representar pessoas que tenham no mínimo a capacidade de discutir idéias, de redigir um texto em defesa do que acredita e que possam ler e interpretar um parágrafo, para não se tornarem marionetes nas mãos dos outros.
Quem queira nos representar precisa ser livre, pois os que dependem do poder defenderão apenas os seus interesses pessoais e o seu chefe, afinal, a política se torna a sua profissão e o poder o seu patrão. Ademais, precisamos avaliar a capacidade de quem deseja estar no comando dos nossos destinos. Pelo resultado de vida de cada um, podemos ter uma idéia da sua competência. O homem ou a mulher que não tem a capacidade de cuidar de si, de gerir sua vida, seus empreendimentos, trabalho e família, jamais fará prosperar o que é dos outros. Ou você daria o que é seu para ser administrado por alguém que não teve sucesso pessoal e que fracassou com os próprios bens?
Dizem que o poder corrompe as pessoas, mas como não temos como ponderar quem está ou não vulnerável a esta provação, avaliemos pelo menos o seu sucesso pessoal e o seu exemplo de vida, uma vez que este reflexo nos dá uma noção, se não moralmente, mas pelo menos administrativamente, POIS CADA UM DÁ APENAS AQUILO QUE TEM.
Edgardo Pessoa Filho - GAL
1 comentários:
Argumentos como este nos faz refletir como o ser humano é manipulável, pois vemos isso no nosso dia-a-dia, muitos se vendem por uma ajuda, não pensam que o cargo estar ali para ser bem administrado e que é dever de quem estar na frente gerir, trazendo beneficios para todos, não só para essa minoria que nem precisa. É como o ditado popular: Aqui em Xique-Xique "O pobre cada vez mais pobre, e o rico cada vez mais rico" e isso tem que mudar!!!
28/4/11 14:50Postar um comentário
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