O governo quer usar o cadastro do Bolsa Família como base de dados para os demais programas sociais que ganham força neste início de governo de Dilma Rousseff. A ideia é usar o Cadastro Único para encontrar, por exemplo, gestantes que precisem de atendimento pela Rede Cegonha ou adolescentes com necessidade de ensino técnico pelo Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec). “O cadastro é um grande mapa da pobreza”, diz a diretora do cadastro no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Letícia Bartholo. Segundo ela, pelo CadÚnico é possível identificar quais os grupos vulneráveis que precisam novos programas específicos voltados para eles. O CadÚnico inclui dados de moradia, saúde, trabalho, renda e escolaridade de mais de 20 milhões de famílias. Atualmente, além do Bolsa Família, os dados do cadastro já orientam alguns projetos, como o Minha Casa, Minha Vida e a Tarifa Social de Energia Elétrica. Mais recentemente, o CadÚnico também foi base para se encontrar e delimitar os 16,2 milhões de beneficiários do Brasil sem Miséria.
Politica Livre
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