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Ex-PM líder da greve na Bahia será transferido para o presídio Lemos Brito em Salvador

2/09/2012




Marco Prisco, principal articulador da paralisação dos policiais militares na Bahia e presidente da Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia), deverá ser transferido para a penitenciária Lemos Brito, em Salvador, nesta quinta-feira (9), por determinação da Justiça.

Ele foi preso durante a desocupação Assembleia Legislativa de Salvador, que era ocupada por PMs grevistas desde o dia 31 de janeiro. Prisco e outro policial, Antônio Paulo Angelini, foram detidos e levados de helicóptero para as instalações da Polícia do Exército na capital baiana. Eles foram os últimos a deixar o prédio. 
Segundo o tenente-coronel Márcio Gilberto Barbosa da Cunha, Prisco não fez exigências e a única coisa que pediu foi para deixar o local pelos fundos e em segurança. A Polícia Federal busca ainda outros sete policiais com mandados de prisão decretados.



Os policiais militares, que acampavam na Assembleia Legislativa há nove dias, começaram a deixar o local na manhã desta quinta-feira (9). A desocupação do prédio público, no entanto, não representou o fim da greve. Eles saíram do local e seguiram para a sede do Sindicato dos Bancários, onde votaram por manter a paralisação. 


Outro mandado de prisão foi cumprido no fim da tarde de quarta-feira (8), segundo a Secretaria de Segurança Pública. A soldado Jeane Batista de Souza, do Batalhão de Guardas da PM, foi presa acusada de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público (viaturas). Os outros dois sargentos detidos anteriormente foram Alvin dos Santos Silva, preso no domingo (5), e Elias Alves de Santana, detido na terça-feira (7). 


Acordo

Na terça-feira (7), o governador do Estado, Jaques Wagner, e os líderes do movimento grevista ficaram cerca de sete horas reunidos para decidir o fim da paralisação, mas não houve acordo. 

Wagner se reuniu com representantes da Polícia Militar para apresentar propostas, como o aumento de 6,5% nos salários, e mais uma gratificação por trabalho policial gradativa até 2014. Os PMs não concordaram. 

Carnaval 

O nono dia de greve da Polícia Militar, completado nesta quinta-feira, dá a dimensão do caos na Bahia. Faltando uma semana para o Carnaval em Salvador (BA), os donos dos grandes blocos e camarotes já contabilizam os prejuízos. Pelo menos 70 eventos pré-Carnaval já foram cancelados. Hotéis calculam que 10% dos turistas que ficariam hospedados desistiram da viagem. 

Apesar da incerteza sobre a realização dos eventos que celebram o feriado, as estruturas de arquibancadas e camarotes estão sendo montadas para receber cerca de 2 milhões de pessoas. 

Aumento da violência



O número de homicídios registrados no Estado da Bahia desde que policiais militares decretaram greve, na noite do dia 31 de janeiro, chegou a 136 na quarta-feira. De acordo com o boletim da Secretaria de Segurança Pública, atualizado às 19h15, sete pessoas foram assassinadas só nesta quarta. O dia mais crítico foi sexta-feira (3), quando 32 homicídios foram registrados. 


Na comparação com os oito dias que antecederam a decretação da greve, o número cresceu 147%. Entre os dias 24 de janeiro e a noite do dia 31, 55 pessoas foram assassinadas no Estado.

Fonte: R7-Agência Estado

4 comentários:

Anônimo disse...

A PM está toda errada ao forçar com atitudes de terrorismo.

9/2/12 22:45
Anônimo disse...

Anistia a prisco pois preçisamos de pessoas de atitudes como ele.

10/2/12 11:45
Anônimo disse...

Tudo inusitado.
Este líder da greve não é policial. Foi expulso.
Uma entidade como esta não pode ser representada por alguém que não faz parte da classe.

Além do mais, o que tem os familiares com isso?

Familiar não é classe trabalhadora.

10/2/12 12:36
Anônimo disse...

Pra mim essa greve não passou de um movimento político tentando minimizar o Governo Jaques Wagner, mas, o tiro saiu pela culatra, pois, movimento não atingiu o seu alvo e caiu por se só, sem propriedade de luta pela classe o Sr. Prisco (expulso da PM) tenta na realidade uma rebelião contra o estado, comércio e as pessoas, causando um terror em toda a Bahia com atos inescrupulosos e articulados com bandidos numa onda desenfreada de saques, roubos e assassinatos, penso que anistia pra essas pessoas seria dá carta branca pra outros movimentos virem e causar novamente esse terrorismo, coisa que ninguem merece...

Saudações Socialistas, bravo Jaques Wagner, pulso firme e dentro da lei!

12/2/12 19:40

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