A juventude em um país como o nosso onde diversos
jovens são compelidos à estagnação, são enganados traindo seu potencial
revolucionário, deve ter claras as particularidades dessa mesma
juventude, deve, portanto,
confiar no seu potencial, ser capaz de elaborar a sua própria tática e
sobreviver frente a tantos desafios questionando a sociedade, o uso de bens e
costumes, as desigualdades e injustiças.
A juventude herdou, sobretudo, o caráter
estruturante de utopias sociais e políticas, desde os movimentos pró-democracia
da década de 70, demonstrando todo seu engajamento político e social.
Essa juventude, em um país onde os exemplos de luta
da história foram meticulosamente apagados pela classe dominante, deve ser uma
juventude combativa
Nos anos 80, diante de uma maior liberdade
política, assume o seu protagonismo nos movimentos culturais, sociais e em prol
da ampliação da sua cidadania. Assim, se percebe o quanto se faz necessária a
criação de um espaço no qual o jovem possa ter participação na construção de
ações e de políticas públicas que visem ao seu desenvolvimento social.
Os jovens buscam maior participação, mesmo sofrendo
a influência da sociedade de consumo e globalizada, seja através de fóruns na
Internet ou em ações locais, nas suas comunidades ou em seus bairros. Nossa
juventude é generosa e solidária. Dispõe-se a trabalhos voluntários e campanhas
quando há liderança e motivação. É, também, extremamente tolerante. Tolera pais
e familiares bêbados, convive com diversos vícios, maus hábitos, infidelidades
conjugais.
1 comentários:
Nilson, eu não sabia que você se tornou petista.
16/7/14 13:04Postar um comentário
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