Estive pensando muito sobre
covardia e contradição nas palavras e atitudes das pessoas.
Há indivíduos que manifestam a sua
covardia ativamente, através da agressão. Covarde é aquele que inflige danos
morais contra a pessoa que, no momento da agressão, não pode reagir ou se defender. Esse tipo também tem medo: medo de se
confrontar com alguém que lhe possa fazer frente.
Esses covardes são personalidades psicóticas. Tiram proveito da bondade e da educação alheia,
manipulam, tentam humilhar, distorcem a verdade e as palavras de suas vítimas. Eles
agridem, maltratam, matam, torturam, abusam e destroem, simplesmente porque
acham que têm poder. Porque extraem prazer disso.
Alguns deles vão dizer que têm bons motivos para fazer os ataques e jamais esperam, por causa da sua mente doentia, a retaliação da parte da vítima. Ledo engano!
O covarde ativo é um risco
imediato, um risco iminente, tanto à sociedade quanto para as pessoas à sua volta, certamente é o mais
violento.
Já o covarde passivo é
igualmente nocivo e perigoso, especialmente nos momentos em que a coragem - que eles não possuem - é mais
necessária, a exemplo dos momentos de crise e tragédia.
O covarde passivo permite ao covarde ativo causar
danos sem constrangimentos. É aquele que se cala diante das ditaduras. Que
aceita as injustiças. Que nada dirá quando temem que seus interesses estejam em jogo. Ele até
poderá prosperar nos momentos de infortúnio alheio, pela sua discrição
hipócrita e às vezes pela sua astúcia. O covarde passivo pode ser muito
perverso. Ele é aquela pessoa que não
suja as mãos de sangue, mas entrega a vítima ao seu algoz. São os delatores de
todos os gêneros.
Em síntese: Todos os
covardes são parasitas sociais e, como
tal, desprezíveis.
Fonte: Diário de um oprimido
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