Cassado por compra
de votos quando foi governador da Paraíba, o senador Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB), um dos principais interlocutores de Aécio Neves (PSDB-MG), já marcou
a data para o início do processo de guilhotina da presidente Dilma Rousseff e
do vice Michel Temer; segundo ele, será no dia 14 de julho, data do depoimento
de Ricardo Pessoa no TSE e também da Revolução Francesa; “O que o PSDB
defende são novas eleições”, disse Cunha Lima; “O próprio ex-presidente Lula
poderá disputar. Ele vai poder se submeter à soberania do povo brasileiro. É
isto o que nós queremos: novas eleições”; senador tem pressa porque o golpe é a
única saída que interessa a Aécio, que não tem fôlego para chegar como
candidato tucano a 2018, quando estaria em desvantagem em relação a Geraldo
Alckmin e José Serra
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Além de aflito,
Cunha Lima, que já foi cassado quando governador da Paraíba por crime eleitoral
e compra de votos, quer guilhotinar também o vice-presidente da República,
Michel Temer.
“Acreditamos
firmemente que, já no próximo semestre, haverá o julgamento que poderá cassar o
diploma da presidente Dilma Rousseff e o do vice-presidente Michel Temer.
Assume, pelo comando constitucional, por três meses, o presidente da Câmara”,
disse Cunha Lima, segundo relato do jornalista Josias de Souza.
“O que o PSDB
defende são novas eleições”, afirmou. “O próprio ex-presidente Lula poderá disputar.
Ele vai poder se submeter à soberania do povo brasileiro. É isto o que nós
queremos: novas eleições.”
Ventríloquo do
senador Aécio, Cunha Lima tem pressa por uma razão simples. Ao presidente do
PSDB, apenas o golpe interessa, uma vez que que ele não tem fôlego
para chegar como candidato tucano a 2018, quando estará em desvantagem em
relação ao governador Geraldo Alckmin e ao senador José Serra (PSDB-SP).
Aécio só será
candidato se conseguir transformar o Brasil no que o presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), definiu como "republiqueta", ao explicar
porque é contra um processo de impeachment contra uma presidente da República
recentemente eleita. Aécio também não aceita a deposição apenas de Dilma,
porque sabe que Temer poderia se tornar popular com um governo de
"salvação nacional".
Hoje, Aécio e Cunha
Lima são os dois principais incendiários do PSDB, e também do País, mas não
devem ter força para impor seus desejos nem mesmo a outras lideranças tucanas,
bem mais sensatas.
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