Três jovens filhas de agricultores, que
cresceram na roça, estudaram em escola pública e não têm internet em casa, receberam as medalhas de ouro da 10ª Olimpíada Brasileira de
Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), no Rio de Janeiro
As gêmeas Fábia, Fabiele e Fabíola,
hoje com 15 anos, conquistaram as melhores notas do Espírito Santo no mês
passado.
Filhas do casal de agricultores Lauriza
e Paulo Loterio elas vivem numa casa simples, a 21 quilômetros da escola de
Ensino Médio no distrito de Rio do Norte, município de Santa Leopoldina, a 51
quilômetros de Vitória.
Conselho de mãe
Sabendo da vida difícil da roça, os
pais sempre procuraram incentivar os filhos a estudar.
“Mostro pra elas como é a vida na roça.
Falo que elas têm que estudar para poder ter um futuro melhor, porque a gente
está aqui com muita dificuldade, e eu não quero vê-las na mesma situação”,
contou Lauriza.
Seguindo os conselhos da mãe, as
trigêmeas se interessaram pelos estudos e se encontraram na área de exatas depois
de participarem da Olimpíada de Matemática.
"Na escola, sempre inscreviam
todos os alunos e avisavam sobre o dia da prova. A gente fazia, porque
gostava", disse a medalhista Fabíola.
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