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Policia Federal apreende carros do ex-presidente Fernando Collor de Mello

7/15/2015


Três carros de luxo do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) foram apreendidos pela Polícia Federal (PF) na Operação Politeia, deflagrada ontem (13): uma Ferrari vermelha, um Porsche preto e uma Lamborghini prata. Os veículos estavam na Casa da Dinda, famosa residência do político em Brasília.
 A ação desencadeada na manhã de terça-feira (13) é a mais recente fase da Operação Lava-Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras. Agentes cumpriram 53 mandados de busca e apreensão que integram seis inquéritos nos quais são investigados políticos com foro privilegiado na Lava-Jato — entre eles, está Collor. Os policiais estiveram nas casas do senador na capital federal e em Maceió.

A Ferrari apreendida na casa de Collor é do modelo 458 Italia, cuja edição 2015 custa R$ 1,95 milhão. Já a Lamborguini recolhida é um Aventador LP 700-4 Roadster, avaliado em R$ 3,9 milhões em uma versão de 2014. O Porsche Panamera Turbo custa R$ 1 milhão.

Também foram alvo da mais recente ofensiva da PF o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), o ex-ministro e ex-deputado Mario Negromonte (PP-BA),  o ex-ministro e senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), o ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC) e o advogado Thiago Cedraz, filho do ministro do Tribunal de Contas da União Aroldo Cedraz.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que o objetivo da ação é garantir a apreensão de bens adquiridos com supostas práticas criminosas. Collor usou as redes sociais para se defender da operação. Em nota publicada em seu Facebook, classificou de “invasiva e arbitrária a ofensiva da Policia Federal.

Casa da Dinda

A Casa da Dinda ficou conhecida após a eleição de Fernando Collor para a presidência, em 1989. O ex-presidente fez da mansão particular, no Lago Norte, sua residência oficial. O imóvel se tornou um símbolo dos escândalos de corrupção que culminaram na queda de Collor. Descobriu-se que o tesoureiro da campanha, PC Farias, pagou a reforma dos jardins, que incluiu cascata e lago artificial, com dinheiro de contas-fantasmas.

A obra custou US$ 2,5 milhões, na época. Anos depois, Rosane, ex-mulher de Collor, revelou que os jardins foram usados para rituais de magia negra. Uma Fiat Elba que servia à casa foi comprada com dinheiro de PC Farias e tornou-se célebre no auge do escândalo.


Agencias de Noticias

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