Publicar uma charge do
ex-presidente Lula como um bandoleiro, comparando-o a Cunha e a Collor, não tem
qualquer justificativa e faz de O Globo um reles panfleto caluniador
movido pelo desejo de vingança política contra um líder popular que derrotou os
candidatos apoiados pela família Marinho em quatro sucessivas eleições
presidenciais.
Se existe um lado bom nisto
tudo, e sempre existe, é que visões idílicas sobre “transições suaves” e outros
mitos que tanto ajudaram a desarmar politicamente a esquerda, perdem cada vez
mais espaço diante da virulência de uma direita neofascista que ataca com fúria
mesmo os sociais-democratas mais moderados.
Abandonar ilusões é uma
coisa sempre útil, quando se trata de enfrentar a realidade concreta, pois como
dizia Fernando Pessoa: “Saber não ter
ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos”.
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