O
ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou na
quinta-feira passada, (27), pela
aplicação de uma multa de 25.000 reais em desfavor da presidente Dilma Rousseff por
considerá-la utilitária de um pronunciamento realizado em cadeia de rádio e televisão, às
vésperas da Copa do Mundo de 2014, para fins eleitorais, segundo o ministro.
Assim, por entender que a presidente Dilma Rousseff criou uma
distinção entre os brasileiros, ou seja, entre os que a apoiam e os que não apoiam seu
governo, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, votou pela aplicação
de uma multa contra a presidente.
Segundo
Gilmar, a fala da presidente Dilma ganhou contornos eleitorais após ela haver chamado
adversários políticos de "pessimistas" em razão do risco de
fracasso na Copa do Mundo de 2014. (sic).
Para fundamentar o seu voto na Sessão do Tribunal Superior Eleitoral, na qual votou para que a presidente Dilma fosse multada, Gilmar Mendes asseverou de forma inusitada e contundente: "Não
se pode admitir que a mandatária maior da nação faça distinção entre
brasileiros, para tratar em termos de 'nós' os que apoiam o seu governo e de
'eles' os pessimistas, aqueles que não o apoiam. Usou-se o pretexto da Copa
do Mundo para fazer pronunciamento puramente eleitoral", disse o ministro Mendes.
O
relator do caso, Ministro Tarcísio Vieira, entendeu não haver irregularidades no
pronunciamento e negou pedido do autor PSB para punir a presidente.
Por fim,
julgamento foi interrompido por um pedido de vista do presidente do TSE, Dias
Toffoli.
Em razão do pedido de vista, não
há data prevista para a retomada do julgamento.
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