Por 59 votos a 12 e uma abstenção, o plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (26), a recondução de Rodrigo Janot ao cargo de procurador-geral da República. Antes, ele foi sabatinado por mais de dez horas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Na CCJ, ele teve 26 votos favoráveis e um contrário.
Antes de encerrar a sessão da CCJ, o senador Lasier Martins (PDT-RS) quis saber por que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, iniciou as denúncias da Lava-jato pelo senador Fernando Collor e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e quando virão os próximos nomes.
Janot disse não ter havido seletividade nas denúncias contra Cunha e Collor, que "amadureceram" antes.
"A investigação é técnica e não se deixa contaminar por aspectos políticos", afirmou. Ele disse ser difícil prever quando virão as próximas denúncias. "Estamos empenhados em buscar provas de todos os fatos", informou.
Na CCJ, o procurador negou ainda a existência de um acordão entre a PGR e o governo em relação à operação Lava Jato (leia aqui).
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