As manifestações
previstas para ocorrerem em diversas cidades do Brasil amanhã,
16 de agosto, estão sendo divulgadas em todos os meios, há certo tempo. É uma
verdadeira campanha para chamar os brasileiros para as ruas, como forma de
demonstrar uma oposição ao governo federal. Um vídeo, porém, está gerando
discussão e até virou motivo de piada nas redes sociais. Intitulado Dançando
Fora Dilma, ele foi publicado na conta do movimento Consciência Patriótica, e
traz um grupo de pessoas vestidas com as cores do Brasil e dançando uma
coreografia feita para chamar as pessoas para as ruas, contra a presidente e o
Partido dos Trabalhadores.
A dança foi filmada numa avenida de Fortaleza, capital do Ceará, e está repercutindo nas redes sociais, tendo recebido inclusive diversas paródias, que, no lugar do grito de guerra, apresentam músicas de axé, samba, entre outras.
Para o cientista político Carlos Ranulfo, professor da UFMG, o uso das redes sociais e ferramentas online para convocar uma manifestação faz parte de nossa realidade, mas, no Brasil, as ações contra o governo Dilma estão se tornando um "modismo". "É um evento para as pessoas tirarem 'selfie' e depois publicarem no Facebook. E isso faz parte da contemporaneidade. Em 2013, também foi assim, e os movimentos acabaram virando festa", diz o professor.
Como mostra Carlos Ranulfo, manifestações populares sempre têm força política, mas só geram resultado quando são constantes, como ocorreu com a chamada Primavera Árabe, que teve início em 2010 e resultou na queda de diversos governos do norte da África e do Oriente Médio, a partir da pressão popular. "O público que engaja para participar das manifestações como a do dia 16 de agosto é da classe média. E tudo acaba em festa. Não existe um espírito combativo", completa o cientista político.
A dança foi filmada numa avenida de Fortaleza, capital do Ceará, e está repercutindo nas redes sociais, tendo recebido inclusive diversas paródias, que, no lugar do grito de guerra, apresentam músicas de axé, samba, entre outras.
Para o cientista político Carlos Ranulfo, professor da UFMG, o uso das redes sociais e ferramentas online para convocar uma manifestação faz parte de nossa realidade, mas, no Brasil, as ações contra o governo Dilma estão se tornando um "modismo". "É um evento para as pessoas tirarem 'selfie' e depois publicarem no Facebook. E isso faz parte da contemporaneidade. Em 2013, também foi assim, e os movimentos acabaram virando festa", diz o professor.
Como mostra Carlos Ranulfo, manifestações populares sempre têm força política, mas só geram resultado quando são constantes, como ocorreu com a chamada Primavera Árabe, que teve início em 2010 e resultou na queda de diversos governos do norte da África e do Oriente Médio, a partir da pressão popular. "O público que engaja para participar das manifestações como a do dia 16 de agosto é da classe média. E tudo acaba em festa. Não existe um espírito combativo", completa o cientista político.
1 comentários:
A "crasse mérdia" é inútil.
15/8/15 17:28Postar um comentário
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