Segundo o colunista Paulo Nogueira, a estreia do
ministro Luiz Fachin, no STF, agradou imensamente os conservadores:
“Num voto de 100 páginas, alegadamente apoiado na
Constituição, o que Fachin fez, numa linha, foi apoiar o golpe”;“No Twitter, à medida que Fachin proferia seu longo e empolado voto, colunistas de direita iam manifestando sua aprovação entusiasmada às decisões. De Diogo Mainardi a Reinaldo Azevedo, o tom era de festa.
Fachin pode estar se tornando o Joaquim Barbosa de
Dilma”.
Fachin rejeitou virtualmente tudo que
interessava ao governo modificar no andamento do impeachment tal qual foi
moldado por Cunha.
Fachin não acatou sequer a
reivindicação de tirar Cunha do comando do processo pela parcialidade. (Isso,
na prática, ocorrerá porque, na tarde de hoje mesmo, Janot pediu seu
afastamento.)
Também negou o voto secreto para a
eleição dos membros da comissão da Câmara que vai conduzir o caso.
É apenas o primeiro voto. Os demais
serão dados até sexta. Alguma coisa pode mudar, ou até muita.
Mas é fato que o voto de Fachin foi uma surpresa amarga para Dilma, e uma derrota inegável para ela
Suas ponderações seriam previsíveis em
Gilmar. Mas nele não.Mas é fato que o voto de Fachin foi uma surpresa amarga para Dilma, e uma derrota inegável para ela
Não à toa, Fachin se transformou, nas
redes sociais, no novo herói da direita. Desde sua indicação por Dilma ele
vinha sendo duramente atacado pelos conservadores.
Diário do Centro do Mundo
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