O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
disse nesta quinta-feira que viajará para Cuba em 21 e 22 de março e terá um
encontro com o presidente cubano, Raúl Castro, em uma visita para "fazer
avançar nossos progressos e esforços que podem ajudar as vidas dos
cubanos".
Em uma publicação no Twitter, Obama disse que, apesar de os EUA ainda terem diferenças com Cuba, os países já fizeram progresso significativo ao normalizar os laços.
A viagem, no último ano da Presidência, será
histórica e marcará uma guinada nas relações dos EUA com o ex-inimigo da Guerra
Fria. A parada em Cuba será parte de uma viagem mais ampla pela América Latina.
A visita de Obama a Havana irá coroar o que autoridades dos EUA veem como um dos legados de sua política externa: a normalização do relacionamento com Cuba e a adoção de medidas para expandir as relações comerciais após um congelamento de 54 anos.
Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, surpreenderam o mundo em dezembro de 2014 ao anunciarem que os ex-adversários iriam começar a normalizar as relações.
A maioria republicana do Congresso norte-americano desafiou o pedido de Obama para anular o embargo de cinco décadas, por isso o mandatário recorreu a decretos executivos para relaxar as restrições de comércio e viagem.
Os pré-candidatos presidenciais republicanos Marco Rubio e Ted Cruz, ambos filhos de imigrantes cubanos, vêm criticando duramente a abertura de Obama para Cuba sem a contrapartida de uma mudança política na ilha comunista.
Uma visita de Obama a Havana no final de março coincidiria com a finalização do acordo de paz entre a Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que foi encorajado e patrocinado por Raúl Castro.
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