Documento
contra o impeachment foi articulado pelo ex-presidente Lula na Câmara e recebe
um número maior de assinaturas do que o necessário (172, contando abstenções)
para barrar o afastamento da presidente Dilma Rousseff, que será votado no
domingo 17; há ainda a assinatura de 30 senadores; a Frente Parlamentar em
Defesa da Democracia foi protocolada nesta quinta-feira 14 pela deputada
Luciana Santos, presidente do PCdoB
A
deputada Luciana Santos, presidente do PCdoB, protocolou nesta quinta-feira 14
uma Frente Parlamentar em Defesa da Democracia – documento contra o impeachment
da presidente Dilma Rousseff que recebe a assinatura de 186 deputados.
O
número é maior do que o suficiente (172, contando abstenções) para barrar o
impeachment, que será votado no próximo domingo 17 pela Câmara dos Deputados. O
documento foi articulado pelo ex-presidente Lula junto aos deputados. Há ainda
a assinatura de 30 senadores.
Mais cedo, o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE),
disse que o governo continua otimista sobre a votação. "Todos nós
sabemos que as bancadas estão muito divididas. Poucos partidos já estão
decididos 100%. No mais é jogada para mídia. Temos segurança do trabalho que
fizemos esses dias todos. Não tem risco de termos menos de 200 a 216
votos", afirmou nesta quinta.
O líder
do PT na Câmara, deputado Afonso Florence, disse que o governo tem os
quase 172 votos necessários para barrar o impeachment. "A oposição precisa
de 342 votos 'sim' pelo impeachment e hoje eles não têm e não terão. E, nas
ruas, o movimento pela legalidade democrática tem influenciado muito o voto de
indecisos. O governo obviamente se preocupa com os indecisos. Há um trabalho de
persuasão", afirmou.
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!