O interino Michel Temer abriu uma vaga em
Brasília, mas faz uma exigência. A ocupante deve ser do sexo feminino.
A vaga é a
de secretária nacional da Cultura, o que significa que a área, antes fundida
com a Educação e transferida para o comando de Mendonça Filho, recebido sob
vaias pelos servidores, voltará a ser independente.
O recuo
indica um dos traços mais marcantes de Temer: sua fragilidade diante das
pressões da mídia e da chamada "opinião pública".
Temer já
havia desistido de enxugar ministérios, mas recuou quando vozes da mídia
gritaram que ele deveria dar o exemplo.
Agora,
diante da constatação de que as economias com tais fusões são irrisórias, ele
decide voltar atrás.
Com isso,
tentará também calar a crítica que mais o incomodou até agora: a de que montou
um machistério misógino, e não um ministério.
A
exigência de que o cargo seja ocupado por uma mulher foi anunciada pelo
ministro Eliseu Padilha à repórter Andrea Sadi, da Globonews.
Alguém se habilita a ser o
"bendito fruto" nesse ambiente até agora 100% masculino?
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