O presidente em exercício, Michel Temer, reservou parte do discurso feito nesta terça-feira (24) no Palácio do Planalto aos ministros e integrantes da base aliada para criticar o que chamou de "agressões" que têm sido alvo nos últimos dias.
A fala de Temer ocorreu antes de os integrantes da equipe econômica detalharem as medidas que o governo pretende tomar para recuperar a economia.
"Temos sido vítimas de agressões psicológicas e não temos preocupação... Nós não temos que dar atenção a isso, temos que cuidar do País. Quem quiser esbravejar, faça, mas pela vias legais, ressaltou Temer.
Segundo auxiliares do presidente interino, o recado foi dado diretamente aos manifestantes que têm se posicionado em frente à residência da família em São Paulo.
Segundo relatos, Marcela Temer, mulher do presidente interino, chegou a ligar na segunda-feira (23), assustada e chorando com os protestos e xingamentos desferidos próximo à residência. Nas palavras de ordem os manifestantes também gritavam que voltariam nos dias seguintes.
Diante do relato da mulher, Temer ficou indignado com as ofensivas contra ela e familiares e pediu reforço do policiamento do local à Secretaria de Segurança Pública.
Durante a sua fala realizada hoje no Palácio do Planalto, transmitida pelo canal NBR, Temer evitou utilizar a palavra "golpe" e refutou as manifestações de que "houve uma ruptura da Constituição" para que ele chegasse à Presidência da República.
Temer também tem sido alvo de protestos em locais como o Congresso Nacional. Na sua primeira ida ontem ao Parlamento como presidente interino ele foi recebido aos gritos de "golpista".
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