CORDEL DO JACU
Discuti com um jacu
Que tinha a venta suada
Ele só tinha zuada
E como era linguarudo!
Apesar de ser parrudo,
Não corri da discussão
Aguentei bem a pressão
Comecei a balear
Fiz o bicho se enfezar
Pra minha satisfação.
Esse filho de uma quenga
Eu fui matando na unha
Foi mais fácil que eu supunha
E nem precisei de faca
Eu estava com a macaca
Confesso de sangue quente
Vendo o jacu impaciente
Fiz da língua meu chicote
Fiz o bruto dar pinote
Até me olhar diferente.
Os jacus de Xiquexique
Seguirão o mesmo destino
Mulher, homem e menino
Vão deixar de comer angu
Baleando muito jacu
Toda essa plebe ignara
Na cachaça enche a cara
Vindo comentar neste blog
E chegando aqui de porre
Os Jacus vão levar vara.
Nilson Machado de Azevedo
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