O italiano foi preso,
no final dos anos 1970, por sua participação num grupo de extrema-esquerda, e
condenado a uma pena de treze anos por vários delitos políticos, como
subversão. Fugiu da cadeia poucos meses depois e reapareceu na França,
onde obteve asilo político. Só então, as autoridades judiciais italianas, como
uma espécie de vendetta, decidiram acusá-lo pelo assassinato de quatro homens
(três deles, fascistas envolvidos em diversos tipos de violência). Sem qualquer
prova, somente com base em delações premiadas de ex-companheiros que dessa
forma conseguiram aliviar suas penas, Battisti foi condenado a prisão
perpétua", este é um trecho do livro de Carlos Lugarzo, “Os Cenários
Ocultos do Caso Battisti” (Geração Editorial, 2012).
Estava no Brasil desde 2004
No Brasil desde 2004, Battisti foi preso três anos depois. O governo da Itália pediu sua extradição, aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, no último dia de seu mandato, em dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que Cesare Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pela Suprema Corte.
Nos últimos
dias do governo Michel Temer, o STF decidiu pela extradição. A medida era
defendida ainda em campanha pelo presidente Jair Messias Bolsonaro.
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